39° Capítulo.

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-Para com isso! Gritei ao ver aquela cena.

Marcos e Diogo olharam para mim estarrecidos, eu havia flagrados.

-Me solta, me solta! Gritei tentando me soltar.

Abri os olhos e me deparei com Diogo a minha frente aturdido.

-Calma amor, foi um pesadelo! Falou ele me abraçando.

Eu havia sonhado?

Estava com os lábios secos, assustado e confuso.

-O que houve? Indaguei tentando entender.

Diogo posicionou meu rosto frente ao seu.

-Seu padrasto surgiu na sua casa ontem, mas calma, não aconteceu nada... Você lembra disso? Me perguntou ele.

Clareou minha mente e sim, eu havia lembrado.

-Tive um sonho horrível. Falei.

Meu namorado pegou minhas mãos e juntou as suas.

-Quer falar sobre ele?

Hesitei um pouco, mas optei por contar.

-No sonho, você e Marcos estavam fazendo algo íntimo. Falei sem olhá-lo nos olhos.

Diogo levantou meu rosto.

-Sério? Seu semblante era de espanto.

-Sim, você em pé e ele de joelhos...

-Não precisa completar. Interrompeu-me meu namorado.

-Foi horrível. Disse.

Diogo tinha um semblante fixo em mim.

-Calma, já passou. Disse ele me abraçando. -Agora vá tomar um banho e depois vamos tomar café.

⏮⏮⏮⏮

Setembro:

Já estávamos no final de setembro, estávamos a poucos meses do final do ano. Amém!

Era um dia de sexta-feira, estávamos no intervalo da aula, Diogo, Edu e eu na mesma mesa. Marcos, amigo de Diogo se mantinha distante, acho que ele não vai muito com a minha cara. Lívia já não era mais problema para nós, até passei a gostar dela. Já Fabrício, me abstive dele, não queria que ele atrapalhasse meu namoro e Otávio, após a minha "chatagem", também não me incomodou mais.

-Não sei o que houve com o Marcos, ele anda muito estranho. Observou Edu.

Eu concordei com ele.

-Acho que seja por minha causa. Falei.

Estávamos no horário de merenda.

-Será? Arqueou suas sobrancelhas, Edu.

Diogo mantinha-se calado.

-Vou ao banheiro. Anunciei.

Saí rumo ao banheiro. Depois que saí da cabine dei de cara com Fabrício.

-Me isolou total! Exclamou ele.

Estava somente nós dois ali.

Ignorei e caminhei rumo a porta, mas ele se pôs a minha frente.

-Dá licença. Pedi com calma.

-Sempre me ignorando. Ele se mantinha na minha frente. -Sempre esnobe, se achando melhor que todo mundo.

O encarei. Que filho da puta!

-Não quero falar com você, então sai da minha frente. Tentei ser calmo.

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