Já fazia mais de meia hora que meus pais, minha irmã e a mãe de Júlio haviam saído para o cinema, estava aguardando meu vizinho, pois combinamos de transar, mas até agora nem sinal dele.
"Pode vim, estou te aguardando!" Mandei para ele.
Ele não visualizou, fiquei esperando algum retorno seu e nada. Espiei pela janela e vi luzes acesas em sua morada. Será que Júlio não está em casa?
Após alguns minutos resolvo ir até à casa de Júlio, alguma coisa estava acontecendo e não era nada bom.
-Júlio! Chamei batendo na porta de sua casa.
Chamei por várias vezes e nada. Aonde ele foi?
Desisti e voltei para minha casa.
Tentei ligar para ele, mas só dava na caixa postal. Que droga!
Já estava preocupado.
Resolvi sair e dá uma volta, talvez o visse por aí.
Já havia uns 20 minutos que estava andando pelas ruas, olhei pelos bares e locais de lazer próximos e nada. Por infelicidade do destino, avistei Júlio e Fabrício, ambos sentados numa mesa com várias garrafas de cerveja vazias em cima da mesma. Não posso crer no que estou vendo?!
Uma desilusão invadiu meu peito, senti doer forte, queria correr dali, queria chorar e também dizer poucas e boas a Júlio.
Vou descrever qual era a reação de ambos, Fabrício estava "embriagado", porém acredito ser fingimento, pois só havia 5 garrafas sobre à mesa. Já Júlio parecia está com tédio. Porquê não foi para minha casa?
O que fazer diante dessa situação?
Deveria ir até eles ou ir embora?
-Diogo. Ouvi alguém me chamar. -Perdido por aqui? Era Marcos que acabava de chegar.
Apenas sorri para ele.
-O que foi, estava chorando? Indagou-me.
Como me sair dessa situação?
-Claro que não. Falei firme.
-Vamos tomar uma? Perguntou.
Seria uma boa idéia?
-Não...
-Anda cara! Falou puxando meu braço.
Atravessamos à rua e sentamos numa mesa, logo Marcos pediu duas cervejas para nós.
-Olha o Júlio ali. Apontou ele.
Fingi espanto.
-Mesmo. Falei fraco.
-Vocês não estão bem? Ele havia percebido.
-Estamos sim. Tentei ser convincente.
-Não gosto daquele Fabrício. Disse Marcos recebendo as cervejas.
Olhei para os dois na mesa do outro lado.
-Eu também não.
Júlio já havia notado minha presença ali, eu porém só o olhava de canto de olho, queria que ele pensasse que não o notara.
-Diogo! Era a voz dele.
Virei-me.
-Oi, Júlio! Falei pausadamente para ele senti o peso de raiva em minhas palavras.
-A gente pode conversar? Pediu.
-Claro. Ele abriu espaço para mim sair. -Amanhã. Completei.
Ele me olhou estarrecido.
-Poderia ser agora? Insistiu.
Marcos só nos olhava.
-Não, agora estou tomando uma com meu amigo. Fui ríspido.
-Gente, posso sair se vocês...
-Não! Cortei Marcos. -Júlio passa amanhã lá em casa, né? O fitei com ironia.
Júlio me olhava perplexo.
-Claro, passo lá amanhã.
Voltou para sua mesa e saiu com seu "amigo".
Fiquei com Marcos, queria esquecer um pouco esse dia e esse mal estar com Júlio, então chamei o atendente do bar e pedi mais duas cervejas.
-Tá pegando quem? Sondou ele.
Tomei um gole da minha cerveja.
-Prefiro não falar. O fitei.
Marcos me olhava diferente.
-Qual é, sou teu amigo! Afirmou.
-Eu sei, mas prefiro não comentar. Rebati ele sorriu.
-Saudades dos jogos. Disse Marcos mudando de assunto.
-Nem me fale. Concordei.
O atendente chegou com as cervejas, agradeci e continuamos a tomar nossa bebida.
⏮⏮⏮⏮
Já se passava das 22:30 da noite, sobre à mesa haviam mais de 15 garrafas de cerveja, tínhamos consumido bastante. Eu estava um pouco embriagado, afinal queria afogar a raiva que senti do Júlio.
-Vamos embora? Convidou Marcos.
Assenti.
Ele me ajudou sair, não estava muito bem.
-Diogo, Diogo! Era Marcos me chamando.
-O que houve? Perguntei.
Minha cabeça doía, não conseguia associar as coisas.
-Chegamos. Disse ele.
-Meus pais vão me matar. Sussurrei.
-Eu sei por isso...
Não consegui ouvi o resto da frase.
Senti ser levado, minha mão estava sobre o ombro de alguém. Marcos?
Após alguns segundos, fui deitado em uma cama. Essa não era a minha cama.
-Aonde estou? Perguntei tentando me levantar.
-Calma, você tá em casa. Falou alguém.
Marcos?
Senti meus sapatos serem tirados e depois meu jeans.
Eu queria ter domínio sobre mim, mas não conseguia.
-O que tá acontecendo? Estava com dúvidas.
Senti apertar meu pau forte e isso fez eu gemer. Marcos?
Ninguém falava nada.
Tiraram minha cueca e não lembro do que ocorreu depois, caí no sono.
...
Capítulo pequeno e com gancho. 😘😘😘
(Obs: Capítulo não revisado).
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Eu&Você
RomanceUma história cheia de clichês, mas que vale a pena ler. (OBS: Esss livro possue cenas de sexos e palavras de baixo calão).