25° Capítulo.

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-Fazendo o que de bom aí? Me enviou ele.

Mesmo com tédio e não querendo falar com ninguém, o respondi.

-Só deitado mesmo! Mandei de volta.

De imediato, o mesmo visualizou.

Fabrício é um cara da minha mesma escola, só que de outra turma. Já o vi algumas vezes, mas nunca nos falamos pessoalmente, exceto uma vez que, eu havia saído da quadra ao término do jogo e ele falou que eu estava com um certo volume durante o mesmo. Anteontem, este que me refiro, chamou-me no bate-papo.

-Manda uma foto aí! Pediu.

Para quê?

Acabei mandando uma sorrindo e fazendo gesto de positividade com o dedão.

Após alguns segundos, recebi uma dele, ele estava deitado e posicionou o celular inclinado e o ângulo mostrava sua bunda bem marcada no short fino.

-Legal. Enviei de volta.

Ouvi o barulho de um carro se aproximar e espiei pela janela, era Otávio e Júlio. Meu coração começou a bombear forte, e o motivo era ele, Júlio.

Ele entrou em sua casa e eu deitei-me em minha cama, na minha cabeça se passava várias coisas, uma delas, a possibilidade de Júlio ter transado com aquele desgraçado.

Meu celular anunciou uma nova notificação, era Fabrício.

-Vamos comer uma pizza hoje? Sugeriu.

Garoto chato.

Escrevi não, mas hesitei, porquê não?

Apaguei a mensagem e enviei outra.

-Que horas te pego?

-Às 20:00. Mandou.

Enviei para ele um "Ok"!

Era hora de tirar um cochilo e descansar a mente.

⏮⏮⏮⏮

Já era 19:30 da noite, já estava pronto para sair.

-Que filho gato eu tenho. Disse minha mãe sorrindo.

Estava de camisa gola pólo, bermuda jeans e sapatilha azul.

-Não exagera mãe. Rebati a beijando-lhe.

Meu pai e minha irmã estavam no sofá. Peguei à chave do carro e saí.

-Oi! Era Júlio.

O ignorei e caminhei rumo ao carro.

-É sério que vai me ignorar? Me acompanhou.

-Fui bem claro na nossa última conversa!  Falei abrindo à porta do automóvel ali.

Entrei no carro e ele entrou também.

-Desce. Gritei!

Ele cruzou os braços.

-Vou te tirar a força. Esbravejei.

-Só saio quando você falar comigo. Falou.

Ele venceu.

-Agora não posso, tenho um compromisso. Queria feri-lo.

-Aonde vai? Perguntou.

-Isso não é da sua conta. O fitei.

Ele sorriu. Maldito sorriso.

-Vou com você então. Me olhou irônico.

-De jeito nenhum! Rebati.

Júlio só sorria, o mesmo estava com uma regata e moletom. Ele estava lindo.

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