Penúltimo capítulo!
Diogo não me perdoou. Talvez ele tenha razão, ou não. O fato é que, está longe dele é uma tortura. Já faz duas semanas que tivemos aquela discussão e até hoje ele não me procurou, não para falar sobre nós, apenas sobre o campeonato municipal.
O campeonato municipal iniciou na semana passada, vencemos uma das escolas e hoje será a final. Vamos ser campeões.
-Vamos manter o foco, não venhamos deixar o desânimo bater em nenhum momento dos 90 minutos de jogo, certo? Falou Diogo.
Estávamos no vestiário da escola que não foi para à final.
-Diogo, preciso falar com você. Estávamos caminhando rumo a quadra.
-Depois! Falou ríspido.
Assenti.
⏮⏮⏮⏮
O primeiro tempo foi duro e o placar saiu de 1X0 para eles.
-Diogo!
-O que você quer, caralho! Esbravejou enraivecido.
Fiquei um pouco assustado.
-Gostaria de falar com você! Tentei mais uma vez.
Estávamos no banheiro da escola, mas aquele local era tão grande, talvez ninguém estivesse dando atenção para nós.
-Agora não dá, Júlio! Exclamou ele. -To focado no jogo e ganhar é minha prioridade. Completou o mesmo.
Fiquei sem o que falar, tudo aquilo havia sido demais. Sem esperar por mais alguma atitude dele, sai dali, afinal tinha também um jogo para ganhar.
O segundo tempo iniciou e agora tudo o que importava era a vitória. Nosso time jogava esforçado, Marcos sempre criava as jogadas e a nossa dupla de zaga estava impenetrável.
Conseguimos empatar e após 10 minutos viramos o placar, agora era só segurar aquele resultado e comemorar a vitória.
Em determinado momento do jogo, pegamos um contra ataque por minha causa, pois tive a chance de enfiar a bola para Diogo, mas quis fazer mais um drible e acabei sendo barrado por um dos zagueiros do time adversário, resultado, acabamos pegando um gol e Diogo me criticou em alto e bom som. Fiquei decepcionado, não só por ter complicado nossa vitória, mas pela forma como ele me tratou.
Faltavam poucos minutos para o final do jogo, o placar estava empate. Iríamos para as penalidades.
Em uma jogada ensaiada, recebi um passe de um dos jogadores do meu time, arrastei a bola, puxei para a direita e chutei rumo ao gol. Foi um golaço.
Ganhamos o campeonato. Pelo terceiro ano consecutivo, nossa escola conquistava a competição, e a honra em está lá era fantástica.
Ao término do jogo, todos se abraçando, mas Diogo não veio me abraçar, então saí dali e fui rumo ao banheiro, troquei de roupa e saí.
Os outros alunos da nossa escola também estavam festejando, era um título importante para o nosso colégio.
Ouvi alguns comentários de que os jogadores iriam comemorar a vitória em um barzinho, mas ninguém me convidou.
-Diogo! O chamei para um canto da escola.
-Se é sobre o assunto que você quer falar comigo, já vou avisando que agora não. Disse ele friamente.
De longe notei Fabrício nos olhando, aquele maldito não nos deixava em paz.
-Não é sobre isso, só queria te parabenizar pela nossa vitória. Falei calmo e olhando para ele.
Ele me encarou incrédulo, mas não falou nada.
-Boa noite e boa diversão para vocês. Falei e me virei para ele.
-Espera. Senti sua mão tocar meu ombro.
Virei-me para ele.
-Não quer vim com a gente? Perguntou.
Ele queria minha presença?
-Não, eu não faço parte da sua lista de prioridades, não pelo menos agora. Fui duro. -Enfim, estou cansado e preciso dormir.
Sem esperar por alguma resposta sua, saí do colégio, comigo trazia uma dor imensa.
Já era noite e o fria era terrível. Caminhando sozinho e desolado pelas ruas. Tudo o que eu mais queria era chegar em casa.
Cortei caminho, entrei em um beco que cortava uma rua e assim chegaria mais rápido.
-Olá, Júlio! Falou uma voz atrás de mim.
Meu corpo estremeceu e uma agonia tomou conta do meu ser.
Lá estava Alberto, o meu ex-padrasto parado a me olhar.
-Acredito que não esqueceu de mim, né?
Não quis respondê-lo, tudo o que quis foi correr e então fiz isso.
-Você não vai muito longe! Gritou ele.
Alberto tinha razão, ainda estava longe da minha casa.
Senti uma mão forte sobre minhas costas. Ele me empurrou e eu fui ao chão me machucando.
-Ainda continua a mesma bichinha de antes! Exclamou ele.
-Sai de perto de mim. Falei alto.
-Fala baixo, estamos na rua. Disse ele com raiva. -Vou te levar para um lugar mais reservado. Falou por fim.
Alberto me levantou do chão e ficou segurando meus punhos, tentei me desvencilhar dele, mas era inútil.
Continuei a tentar me soltar, pois não queria ser levado para algum lugar estranho. Comecei a gritar por socorro.
-Não precisa ter medo! Falou o crédito.
-Solta ele, desgraçado! Alguém havia chegado.
Alberto me soltou para olhar quem era. Devido eu está assustado, corri o mais rápido que, avistei o fim daquele beco que parecia não ter mais fim e parei no meu da rua, quando me virei, vi só um clarão forte vindo em minha direção.
-Júlio!!!!!
Continua...
(Obs: Capítulo não revisado).
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Eu&Você
RomanceUma história cheia de clichês, mas que vale a pena ler. (OBS: Esss livro possue cenas de sexos e palavras de baixo calão).