20° Capítulo.

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Uma semana depois:


Uma semana se passou e aquela última fala de Diogo não saía da minha mente: "Trepa com quem tu quiser, pois comigo não vai rolar."

Durante a semana passada, tentei falar com ele, mas o mesmo me evitou, mandei várias mensagens e todas ignoradas. Eu realmente vacilei com ele, deveria ter contado, pois se estivéssemos em situações opostas, também iria querer saber. Que idiota eu fui.

Já estamos de férias, semana passada tivemos as provas bimestrais, agora é curtir um pouco, ou melhor, tentar.

Amanhã minha mãe irá à casa de parentes na cidade onde nós morávamos, ela queria que eu fosse na sua companhia, mas vocês sabem o motivo que me impede de voltar lá, certo? Com isso, minha matriarca pediu à minha madrinha para eu ficar lá novamente até segunda-feira, o único problema é o Diogo, pois minha vizinha consentiu.

Ter que dormir no mesmo quarto será uma tortura, pois ele tem me ignorado desde a semana passada. Me ajuda Senhor!


⏮⏮⏮⏮


-Comporte-se, Júlio. Falou minha mãe ao me beijar no rosto.

-Julinho é um anjo, comadre. Minha madrinha nada discreta a nos ouvir.

Minha mãe apenas sorri.

Já se passava das 07:30 da manhã de sábado, minha mãe já havia ido, agora estava tomando café na casa de minha madrinha.

-Vá chamar seu irmão, Luíza! Pediu a matriarca da família.

-Deixa o menino dormir! Resmungou meu padrinho.

Fiquei meio sem graça. Será que eles iam iniciar uma discussão na minha presença?

-Vá chamá-lo, Luíza! Minha madrinha ignorou o comentáriode seu marido.

Fiquei tranquilo por não discutirem.

-Mamãe! Gritou Luíza descendo às escadas. -Ele disse... Que já vem! Ela estava cansada. Tadinha!

Meu padrinho levantou-se, falou que ia ao mercado, convidou-me e como não estava afim de encarar Diogo  (ainda), optei por aceitar.

Fomos de carro, o mercado estava lotado.

-Vamos comprar algumas verduras e alimentos na área dos frios! Disse o homem com quem estava em sua companhia.

Fiz gesto em positivo.

Depois que ele selecionou as verduras e comprou, pediu que eu voltasse ao carro levando comigo as mesmas enquanto ia comprar algumas carnes.

Fiz o que meu padrinho pediu, deixe as compras no carro e fiquei fora escorado. Visualizei algumas mensagens, mas de repente, senti-me ser vigiado, era como se alguém estivesse me espiando. Mas quem?

Olhei em volta, fazendo uma busca visual e nada.

Levei um susto.

-O que foi, filho? Questionou meu padrinho.

Me assustei pois virei rapidamente e o encontrei no primeiro contato visual.

-Foi só... Não sei explicar...

-Parece que viu um fantasma! Me interrompeu.

-Acho que foi impressão! Tentei me convencer.

-Vamos? Meu padrinho abriu à porta do carro.

Assenti e entrei.

⏮⏮⏮⏮


A porta do quarto de Diogo estava entre aberta.

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