10° Capítulo.

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Uma preguiça me consumia, tinha quase certeza que já era mais de 10:00 horas da manhã, mas está ali, agarradinho com Diogo, era a melhor coisa da vida.

Levantei-me lutando contra meus desejos, senti sua ereção atrás de mim por horas, precisava de um banho. Depois de fazer minha higiene pessoal, sai do banheiro e Diogo estava em pé, próximo a sua estante de livros, apenas de cueca.

-Bom dia! Sorri.

Ele respondeu com a voz embaçada, acredito ser por conta do sono.

Comecei a arrumar nossa cama, ou melhor, a cama dele.

-Vou tomar um banho, me espera. Pediu.

Depois que organizei sua cama e seu quarto, fiquei a esperá-lo, porém o mesmo não demorou. Diogo saiu do banheiro com uma toalha presa a sua cintura, cabelo molhado e algumas gostas de água por seu corpo. Gostoso!

-Vou sair para você se...

Ele me segurou, meu coração aumentou os ritmos da batida. Diogo me colocou contra a parede e comecou a me beijar. Suas mãos apertavam meu corpo, senti seu membro duro. Era um beijo quente e de paixao.

Aquilo estava indo longe demais, não sabia até quando iria resisti.

-Para! Falei tentando conter a respiração.

Ele ficou a me olhar.

-Chupar meu pau, Júlio. Descaradamente pediu isso.

Fiz gesto de descrença.

-Tá louco? Tentei me soltar.

-Você chupa o Otávio, porquê não eu? Que desgraçado!

-Me deixa ir, ou vou gritar! O desafiei.

Ele me soltou e eu sai de seu quarto, precisava respirar.

⏮⏮⏮⏮

Aquele dia de domingo passou rápido como a velocidade da luz, seria a última noite que dormiria na casa de minha madrinha e por consequência, no quarto de Diogo.

À noite de ontem foi especial, dormimos juntos, um próximo do outro, que fofo.

Não podia negar, Diogo despertou em mim o amor. Nunca sentir algo assim, mas é fantástico, porém, tenho a triste desilusão de que ele não me quer, a não ser, para transar.

-Sua mãe confirmou se voltaria amanhã? Questionou meu padrinho.

Estávamos jantando.

-Sim, amanhã cedinho ela talvez esteja chegando por aqui. Falei sorrindo.

Diogo não me olhava.

-Vamos ficar com saudades, né irmão? Exclamou Luíza.

Diogo agora me olhava, apenas fez gesto em concordância para a irmã.

⏮⏮⏮⏮

Já se passava das 23:00 horas da noite, Diogo ainda não havia voltado. Em seu quarto, eu o esperava, ali era somente eu em seu cantinho. Nos ouvidos tinha um fone de ouvido e no celular tocava a música "Quem de nós dois, da Ana Carolina".

Desde que cheguei aqui, tudo em minha vida mudou, antes eu tinha medo de me permiti apaixona-se ou até mesmo de beijar alguém, sei que parece coisa de outro mundo, mas tinha motivos para tanto receio. Agora, Diogo tinha sobre mim um poder enorme, eu o amava e mesmo sabendo que nunca o terei, vou continuar a amá-lo.

-2016-

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