32° Capítulo.

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"Eu te amo." Foi o que Marcos.

O que isso significa?

Mil coisas passavam por minha mente. Eles tem um caso?

Não, isso não pode ser, Diogo não seria capaz de me traí, ou seria?

Estava surtando.

O clima na sala não era dos melhores, não conseguia me virar e encarar Diogo e Marcos, ambos sentavam atrás.

Eles sempre foram amigos, mas Marcos nunca demonstrou ter interesse em homens, mas pensando bem, ultimamente Diogo dormiu duas vezes lá. Não posso pensa isso!

O sinal da escola soou e era hora de irmos embora, ia ter jogo na quadra, mas estava tão aturdido, que optei por não jogar.

-Júlio! Gritou Diogo pegando-me pelo braço. -Espera.

Não consegui lhe olhar.

- Quero te explicar sobre o que você viu lá no banheiro. Disse ele.

-Diogo, você vai me explicar sim, mas agora estou com a cabeça quente, então para evitar brigas, vamos deixar para conversar outra hora. Falei com calma.

Ele ia insisti, mas viu minha calma e assentiu.

-Posso ir contigo? Pediu.

-Melhor eu ir só. Meu peito doía.

Diogo me fitou por alguns segundos.

-Então vou jogar bola, preciso esfriar um pouco a mente também. Falou sem me encarar agora.

-Vá lá. Falei.

Diogo voltou para o colégio.

Fabrício estava próximo, então o chamei.

-Já vai embora? Perguntei.

-Não, esqueci um livro na biblioteca, vai indo que te acompanho. Disse meu amigo.

Assenti.

-Júlio! Alguém me chamou.

Era Otávio.

-Preciso falar com você! Disse ele próximo a nim.

-Estou com pressa. Fui direto.

-É rápido.

Fiquei a ouvi-lo.

-A gente se distanciou um pouco. Começou ele. -Estávamos indo tão bem, o que houve? Fiz algo de errado.

Só estava transando com teu tio.

-Não é questão de ter feito ou não algo...

-Então é o quê? Me cortou.

Olhei para o ladoe suspirei, estava sem paciência.

-É que você queria algo a mais e eu não estava afim. O fitei.

-Não estava? Ele me encarou. -E os nossos beijos quentes?

Sério isso?

-Vamos parar por aqui, certo? Rebati.

-Eu quero continuar da onde paramos. Refutou insistente.

Sorri com desdém.

-Estou falando sério. Disse Otávio.

-Eu não quero, tchau! Saí.

-Vou te dá um motivo. Puxou meu braço. -Se você não ficar comigo, o pai do Diogo irá saber que o filhinho dele está comendo o afilhadinho dele. Sussurrou ao meu ouvido.

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