8° Capítulo.

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Continuação:

Nossos olhos se mantinham um no outro. Seu corpo era extremamente bem feito, barriga chapada sem malhação. Era como se ele quisesse que eu continuasse a vê-lo.

-Desculpa! Quebrei aquele silêncio.

Ele sorriu.

-Sem problemas, o quarto é seu. Me lembrou.

Entrei no quarto.

-Esqueci meu celular. O exibi ao pegá-lo na mesinha de cabeceira.

Júlio apenas assentiu.

Sai do quarto e novamente deixei entre aberto.

⏮⏮⏮⏮

Passei o resto da tarde na casa de Lívia. No início da noite fomos comer uma pizza. Ela como sempre, muito linda. Depois chegou uma amiga dela e seu namorado. Ficamos os quatros a conversar.

Por volta das 22:00 horas, Lívia e eu fomos embora. Já em sua casa, ela queria que transassemos, mas não estava muito no clima. Sai de sua casa às 23:30.

Em minha casa estava tudo silencioso. Entrei em meu quarto e lá estava Júlio deitado em minha cama. Droga!

Caminhei até a mesinha de cabeceira, mas devido à escuridão, bati meu pé causando um pequeno barulho. Júlio acordou-se atônito.

-Que horas são? Perguntou com cara de sono.

-Passa da meia noite! Falei tirando minha camisa.

Ele bocejou.

-Desculpa por acordá-lo. Pedi indo ao banheiro.

-Sem problemas. O ouvi.

Coloquei minha roupa de dormir, escovei meus dentes e sai do banheiro. Ascendi a luz do quarto.

 Júlio estava em pé, usava uma camiseta e moletom.

-Desculpa por deitar em sua cama, sua mãe falou que talvez você não viesse dormir em  casa. Falou Júlio.

-Sem problemas. Peguei uma colcha no guarda roupa. -Pode continuar dormindo na cama, vou me ajeitar aqui no chão. Completei.

O que estava acontecendo comigo?

Ele foi ao banheiro e enquanto isso, fiquei a pôr alguns lençóis e a colcha no chão.

-Estou me sentindo mal de você dormir no chão. Relatou Júlio a voltar.

Sorri para o mesmo.

-Relaxa, dá certo. Fui firme.

Apagamos a luz, meu vizinho deitou em minha cama e eu no chão.

Fiquei a pensar um pouco, esperando o sono chegar.

-Clark! Era Julio. -Ainda está aí? Perguntou.

-Sim. Respondi.

-Estou sem sono. Sua voz era manhosa.

-Também pedir. Confessei.

Ele levantou-se e sentou próximo a mim, me ergui, e nós dois nos encostamos na cama.

-Posso fazer uma pergunta? Rompeu ele o silêncio ali.

Assenti.

-Você sentiu nojo do nosso... daquele...

Eu sabia que ele falava do beijo.

-Não. O salvei daquela situação.

Júlio sorriu.

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