Último Capítulo!
19:30 horas da noite.
-Doutor, ele vai ficar bem? Indaguei preocupado.
-Ainda é cedo, meu jovem. Disse o médico. -Os pais dele, avise-os.
Assenti. Peguei meu celular e liguei para minha mãe, não iria consegui falar a mãe de Júlio sobre isso, então pedi este favor a ela.
Me sentei em um dos bancos daquele hospital e com toda a raiva de mim mesmo, eu comeceia chorar desesperadamente.
Horas antes...
-Não, eu não faço parte da sua lista de prioridades, não pelo menos agora. Falou Júlio calmamente. -Enfim, estou cansado e preciso dormir.
Sem esperar por mais nada, ele se foi e comigo ficou a enorme vontade de gritar por ele, de chamá-lo e dizer que eu o perdou e que o amo mais que tudo nessa vida.
-Vamos comemorar! Uma voz falou atrás de mim, era o Marcos.
Apenas assenti.
E ele com sua mão sobre meu ombro, caminhamos para onde estava o restante da turma.
Aquele peso na consciência, aquela vontade de beijar o Júlio, veio tão forte em mim, que sem esperar por nada, caminhei rumo ao portão de saída da escola.
-Aonde vai? Indagou Marcos.
-Preciso ir, preciso resolver algo. Falei e saí correndo.
Corri como um louco pelas ruas da cidade. Com certeza, Júlio havia ido a pé, afinal, não se tinha muito táxi por ali. Então segui o percurso que cortava uma rua.
Aos poucos, ouvi gritos.
Era ele!!!
Corri imediatamente e lá no final do beco, pude vê-lo, ele estava agoniado e um homem velho o segurando pelos braços.
-Solta ele, desgraçado! Grite alto
Após meu grito, o homem o soltou e Júlio correu para o meio da rua, mas por infelicidade do destino, ele foi atingido por um carro.
Passei pelo velho desgraçado e o empurrei ao chão, depois fui até Júlio. O homem que estava no carro que havia atropelado meu ex-namorado, desceu do mesmo e correu para me ajudar.
20:00 horas da noite.
-Oi! Ouvi alguém falar comigo.
Levantei minha cabeça e sequei minhas lágrimas.
-Tá tudo bem? Questionou um cara.
Apenas gesticulei a cabeça em sinal de negativa.
-Desculpa, é que ia passando e não deixei de notar o seu desespero. Falou o cara.
E o que diabos ele tinha a ver com isso?
-Sei quem é você, estudamos na mesma escola, só que em turnos diferentes. Falou ele. -Você não é o Diogo?
Apenas assenti.
-Que jogão o de hoje, né? Disse o cara que eu não sabia quem era.
-Se não se importa, eu não to afim de conversar, to triste e quero que você se dane.
O cara ficou calado, apenas me olhava.
Ele tinha olhos e cabelos castanho, era de cor moreno claro e de altura mediana. Eu sabia quem ele era, ou melhor, mais ou menos. Aquele cara estudava no segundo ano, no turno da tarde.
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Eu&Você
RomanceUma história cheia de clichês, mas que vale a pena ler. (OBS: Esss livro possue cenas de sexos e palavras de baixo calão).