38° Capítulo.

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Perplexo, estarrecido e apavorado, essas eram as três palavras que me definiam naquele momento. Meu peito doía, um suor frio escorria pelo meu corpo e o sorriso daquele desgraçado me amedrontava. O que fazer?

Pensei em gritar, mas para quem? Diogo havia se ido. Pensei em correr, mas para onde? Se aquele infame estava ali parado no meio da porta.

O que eu faço?

Rapidamente tentei fechar a porta, mas o desgraçado foi mais rápido e com seu braço segurou a porta, o olhei aflito.

-Calma bebê! Sussurrou o cretino.

Ele abriu mais a porta, entrou e a fechou.

-Agora somos só nós dois, eu e você. Piscou pra mim.

-Sai daqui! Gritei.

Ele caminhou até mim, mas corri para trás do sofá.

-Você e sua mãe pensavam que iria se esconder de mim. Disparou.

Não conseguia falar, estava em pânico.

-Há um bom tempo que te vigio, sempre te observando de longe, até sei que você tem um namoradinho. Sentou-se ao sofá me olhando fixamente.

Então era ele, aquela sensação de alguém me vigiando, era ele.

Em meus olhos as lágrimas já desciam.

-Agora me conta, ele te fode direitinho? Sorriu pra mim malicioso. -Com esse rabão que você tem...

-Cala a boca. Gritei.

-Você não imagina o quanto desejei te pegar de jeito. Rebateu levantando-se.

Corri para a porta, mas ele correu e me pressionou contra a mesma.

-Fica quietinho, bichinha! Ele pôs a mão em minha boca.

Meus olhos estavam nos seus, meu coração estava a mil e eu já não aguentava mais as mãos daquele calhorda sobre meu corpo.

-Escuta bem, eu vou te foder bem gostoso. Ele falava sussurrando ao meu ouvido. -Depois vou embora e você não vai falar para ninguém, entendeu? Arqueou suas sobrancelhas.

Senti tanto nojo.

Pressionei meu corpo na intenção de empurrá-lo, mas era inútil, ele me prendia forte contra a porta.

-Socorro! Gritei.

Alberto tentou tampa minha boca, mas consegui morder sua mão.

-Filha da puta! Esbravejou sacudindo sua mão, as marcas de meus dentes havia ficado nela.

-Alguém me ajuda! Gritei novamente.

Senti um tapa forte contra meu rosto e um soco no estômago.

-Aiii! Murmurei.

Fui lançado rumo ao sofá, caí sobre o mesmo, senti bater forte no chão e minha visão escureceu.

⏮⏮⏮⏮


Abri meus olhos lentamente, minha cabeça doía e meu corpo também. Sentado em uma cadeira no canto estava Diogo, ele dormia. Tão lindo.

Tentei lembrar o que havia ocorrido, mas só me lembrei do tapa, do soco e o empurrão que Alberto me deu. Desgraçado!

Onde estou?

Analisei e notei que era o quarto de Diogo, na certa ele havia me trazido para cá.

Tentei me levantar, mas acabei gemendo de dor e Diogo se acordou.

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