Capítulo 13

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Aviso: Esse capítulo contém hentai. Se não se sente à vontade para ler conteúdo adulto, pode seguir ao próximo que será postado na sequência.


Byakuya e Yoruichi ainda tinham as bocas unidas naquele mesmo beijo.

Mas assim que se desgrudaram, Byakuya se posicionou entre as pernas de Yoruichi, para aliviá-la de seu peso, e ergueu um pouco o corpo para poder se livrar de seu haori e do quimono principal, mas não foi além, porque bastou que tivesse maior mobilidade nos braços para que se esquecesse dos próprios trajes e se concentrasse exclusivamente nos trajes dela. Então, ele fechou os dedos nas frestas de ambos os quimonos dela e tentou puxá-los para os lados, mas o largo obbi frustrou seu intento. Afoito, tratou de desamarrar o cordão que atava o obbi e logo atirava toda aquela parte do traje para o lado. Estava ansioso para livrá-la daquela infinidade de tecidos e poder contemplar aquele corpo escultural por completo dessa vez. Sem o obbi, o quimono principal ficou frouxo no corpo de Yoruichi e então sim ele conseguiu afastar as partes, uma para cada lado, com isso o quimono interno ficou todo à mostra e ele já dirigia a mão para o cinto que o mantinha fechado, quando a voz dela desviou sua atenção.

– Quer saber? Acho que transar com você é outra coisa para a qual ainda não estou preparada...

A afetação na voz dela foi tanta que ele teve certeza que era uma provocação, por isso fez com que ela se calasse com outro beijo voraz, ao mesmo tempo em que suas mãos rápidas e ágeis desfaziam o laço do cinto, porém, antes que conseguisse completar a tarefa, Yoruichi virou o rosto de lado, escapando do beijo, e indagou:

tá me ouvindo?

Byakuya apenas a encarou, no lugar da típica frieza, havia muita malícia em seu olhar cinzento e, ignorando a pergunta, ele arrancou dela aquele cinto com um só puxão, depois só precisou deslizar a parte esquerda do tecido para o lado e depois a parte direita, e eis que as curvas voluptuosas ficaram parcialmente expostas, resguardadas agora apenas pelas duas peças íntimas de um bonito rendado. Fascinado, ele curvou o corpo para baixo e deu uma leve mordida na região logo acima de um dos seios dela.

– Ai! Não me morde seu pirralho! Eu vou te ensinar bons modos!

Yoruichi tentou se erguer, sair daquela posição, mas Byakuya a imobilizou com as coxas e separou os pulsos dela na altura das orelhas.

– A gatinha vai querer ficar arisca bem agora? Pode parar. Não tem como fugir daí...

– Você anda tão convencido. Acha mesmo que se eu quisesse sair daqui, não conseguiria isso muito fácil?

Ela persistia em provocá-lo e ele resolveu entrar no jogo.

– Por que não tenta então?

– Está me desafiando?

– Seria maldade minha desafiar alguém que não tem como me vencer.

Yoruichi estreitou os olhos dourados e com uma manobra rápida, conseguiu derrubá-lo para o lado e logo era ela quem estava por cima dele.

– O que estava dizendo, Byakuya-bo?

Ele acabou deixando escapar um riso, não conseguiu se conter e não se perdoou por isso.

– Rapidez sempre foi sua especialidade, bakeneko, mas não esqueça é a minha também.

Yoruichi não o levou a sério e ficou a encará-lo com o nariz empinado e em pose vitoriosa, mas então deu um gritinho quando Byakuya virou com tudo, lhe agarrou e a ergueu em apenas um braço e depois a derrubou de novo no colchão, dessa vez para a extremidade inferior do leito. Ela soltou uma risada espontânea e Byakuya gostou daquilo. Gostou de vê-la rindo tão descontraída, depois daqueles dias difíceis e turbulentos. A sensação foi tão boa que até lhe trouxe alguma nostalgia.

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