Prólogo

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    * Cloto *

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    * Cloto *

     Dessa vez dou início a uma nova era, decidi começar um novo livro.
Escolhi um livro em branco de capa vermelha, me acomodei na poltrona em frente a lareira que estava ainda quente e com pequenas brasas.

   Enrolei meu dedo indicador em uma mecha de meu cabelo enquanto admirava o estalar das brasas, isso seria interessante. Olhei para a pequena mesa ao meu lado e vislumbrei a pena dourada e a tinta escura como a noite, já era hora e não podia esperar.

   — Está na hora meus caros deuses e mortais. — falei baixo, começar era o mais difícil, ainda mais quando se envolvem segredos obscuros e cruéis. Ri sozinha.

   Ao meu lado se encontrava uma  xícara de chá branca com detalhes em flores, seu conteúdo um delicioso chá de erva doce, isso me relaxava enquanto ouvia o som dos murmúrios de minhas irmãs tecendo os fios do destino.
Tudo estava se encaminhando conforme desejava, mas ainda existem coisas a serem resolvidas. Os deuses e os mortais eram apenas peões mediante o destino.

     Peguei a pena e abri o livro, era delicado, as páginas sem escrita possuíam o tom levemente amarelado.
Com o molhar da pena na tinta comecei a escrever.

     Uma era de paz chegou e já percorre a muito tempo no Olimpo, porém ainda existem corações quebrados e destruídos. A morte sempre é vista como um grande vilão, mas na verdade ela cumpre com seu dever.
Conta-se que ao leste em um jardim muito florido existe uma garota de longos cabelos negros e olhos de tons castanhos. Sempre, todas as noites se encarrega de tocar sua harpa e possui uma voz tão doce e tocante que consegue amolecer o mais duro dos corações se esse permitir escutar com atenção.

    Parei de escrever para ouvir Átropos gritando, mas procurei não dar atenção aquilo. Elas deviam cuidar de seus deveres e eu dos meus.
Fiquei pensando naquela jovem, ninguém sabe seu nome, porém eu sim e sabia ainda mais o destino que a aguardava.

    Os caminhos de seu destino a levam ao coração de uma unica pessoa e talvez seja a pessoa que mais precise ouvir uma canção para acalentar a alma. Essa pessoa em especial se julgava menos que os outros, pois enquanto tinham uma vida perfeita a sua era amargura e dor. Um luto infindável que todos os dias repassava em sua mente lembranças que jamais viveria, imaginava cenas que nunca aconteceriam.
Penso que por um talvez a música tocada por essa jovem possa aliviar a alma e também mudar o destino.

    Novamente adorarei me deleitar e influenciar os acontecimentos. Os deuses? Bom, acham que tudo é simples, mas a vida mesmo que de um imortal tem seus altos e baixos e espero com toda certeza iniciar essa jornada do destino e talvez, só um talvez ensinar novamente a esses mortais e imortais como a vida deve ser.

   — O destino? Ele está aqui para fluir junto as escolhas que fazemos. — falei baixo enquanto continuava a escrever.

  

  

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Uma noiva para AresOnde histórias criam vida. Descubra agora