Confissão do deus sol

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*Ares*

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*Ares*

    Cronos estava de volta e dessa vez trazia a harpa em sua mão direita. Hera sim era uma maldita, segurei firme a mão de Laura. Onde estariam Nicolle e Sophia, Nikaia enjaulada isso me preocupava. Laura me observava sem jeito, como eu protegeria ela dele.

   — Ares. — falou Laura me olhando. — Temos de ter cuidado.

    Fiz que sim com a cabeça, Laura estava com medo e olhar Cronos a deixou ainda mais nervosa. Apollo apareceu do lado de Hera ainda limpando o nariz, admito que foi um belo soco e poderia ter dado mais.

   — Ares, ainda esta se corrompendo com essa mortal. — disse Hera se levantando. — O Olimpo agora é o que? Além disso, onde está as pestes pequenas? Alguém sabe me dizer.

    Acredito que ela se referia as crianças, mas sei que estarão seguros em meu quarto. Nada vai acontecer, assim espero.

   — Cale a boca Hera. — gritei para ela. — Você não tem nada a me dizer, sua infeliz.

    — Olha bem como falo comigo. Onde estão as pestes? — perguntou de novo e não respondi, o silêncio era melhor.

   Ela fechou a cara e Cronos continuou caminhando até a piscina no centro. Estava quieto e observava tudo e todos.

   — Como me trouxeram? E por que? — perguntou encarando Hera.

   — Para que nos guie em um mundo de paz sem os deuses. — afirmou Hera sorrindo para ele.

   Ele riu e encarou Zeus e Hades ao chão, estava feliz acredito eu. Segurei a mão de Laura e a aproximei de mim.

  — Sim, vai me contar depois os detalhes sórdidos antes de meu desaparecimento? — disse maliciosamente para Hera e ela sorriu fazendo que sim, como era uma imoral.

    Cronos caminhou triunfante pelo salão, Hera se levantou e foi até a jaula de Nikaia, passou a mão nas grades negras.

   — Como um cão, sua vida serve e muito para a ampulheta. — comentou Hera rindo. — Logo trarei Gaia e você por mais que seja imortal vai apodrecer nas grades sua maldita.

   — Cale a boca sua abestada, você só pensa em poder e mais nada? Acha que a humanidade se curvaria a você? —gritou Nikaia. Já estava na hora, ela era forte e não daria o braço a torcer.

    Apollo tinha colocado um curativo em seu nariz, caminhava devagar até nós.

   —Ares. — chamou Laura vendo que Cronos se aproximava de nós e Apollo também.

   — Fique calma, vou proteger você Laura. Eu te prometi isso. — murmurei para ela.

   Fiquei com medo enquanto segurava sua mão.
Cronos parou a nossa frente, os guardas tomaram as armas de mim, me deixaram apenas com a roupa do corpo.
Apollo também se aproximou e Cronos deixou a harpa em uma pequena mesa próxima.

Uma noiva para AresOnde histórias criam vida. Descubra agora