Uma prova de Confiança

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*Laura*

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*Laura*

    A luz se acalmou acalmou senti quando Apollo me soltou, estava em um templo ou palácio não sei, sentia o cheiro de água salgada.
Será que estávamos no templo de Poseidon?

    — Laura. — chamou Nicolle, eu estava tonta. Aos poucos minha visão começou a se acostumar e vi o rosto dela cheio de preocupação.

   — Nicolle. — respondi e ela me abraçou, segurou a harpa e me levou para dentro.

   Não vi o que aconteceu a Apollo, mas parece que Poseidon o prendeu as correntes e o arrastou para dentro. Observei que Apollo estava chorando muito, certamente pensava em Maira e que agora ela poderia estar morta com sua traição.
Aquele lugar era incrível os pedestais de conchas, o teto era detalhado e parecia que estávamos abaixo do mar.

     —É tão lindo. — comentei enquanto caminhava com Nicolle.

    — Os oceanos são belos Laura, assim como é o Olimpo. O inferno é um tanto triste, mas os Campos Elísio são belos. —comentou Sophia trançando o cabelo loiro de lado, ela sorriu para mim.

    — Parece ser incrível, fico feliz que estão bem. — comentei enquanto andávamos.

    — Como estão as crianças? Se você está aqui resumo que coisas aconteceram. — perguntou Nicolle, pelo que sabia estavam com Atena.

    — Estão com Atena, acho que escondidos ainda no quarto de Ares, estão bem Nicolle. Só estou aqui por Apollo ter atacado Cronos. — respondi a ela que pareceu surpresa.

   Por fim tudo fora silêncio e Poseidon nos levou até uma sala feita de cristais, tinha uma mesa redonda no centro de mármore branco com as bordas detalhadas em pérolas, sentei em uma cadeira branca perto de Nicolle. As flores brancas decoravam e dava um frescor aquele lugar, era como se eu pudesse sentir o cheiro da praia.

    —Sente ai. — apontou Poseidon para Apollo se sentar em uma cadeira próximo a ele, estava com as mãos atadas as correntes.

    Apollo se sentou e ficou quieto, limpou suas lágrimas e colocou as mãos na mesa. Nicolle me deu a harpa e não soltaria ela. A coloquei na mesa devagar e todos me olharam, acho que agora devia mais explicações que antes.
 
   — Não sei você, mas olha isso é estranho e pode começar a abrir o bico. — pediu Poseidon encarando Apollo. — Qual joguinho está tramando?

   Os olhos dourados de Apollo encararam os de Poseidon e então ele começou a falar. Será que no mínimo contaria sobre Maira, ajudaria, pediria conforto e alento aos seus companheiros.

   — Eu tenho alguém, uma mulher ao qual amo. Hera a tomou de mim e a escondeu nas terras frias, Crio a guarda. — contou ele. —Não posso a ter em meus braços, afinal ela já deve estar morta agora que trai Cronos, isso foi antes de Hades conhecer Nikaía.

Uma noiva para AresOnde histórias criam vida. Descubra agora