Capítulo Onze

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P.O.V Thomas

Estava a uma hora sentado nessa cadeira na sala de interrogatório. Não entendo o porquê me trouxeram aqui se não iriam me interrogar, ou todos esse policiais sejam um bando de imbecis que não sabem fazer seu trabalho.

Pelo menos me deixaram fazer uma ligação, claro que eu liguei para o Nicolas, só não entendo o porquê de ele estar demorando tanto.

Esse lugar fede a merda.

Levanto minha cabeça quando escuto a porta sendo aberta. Um homem que eu notei ser o delegado, tanto pela sua roupa, quanto pela sua postura.

Nicolas estava-o acompanhando, notando o seu rosto sério, já sei que não irei demorar muito para sair daqui.

- Senhor Cooper, está liberado. - O delegado diz.

- Tão rápido assim? Achei que tivessem gostado da minha companhia, já que me deixaram aqui por quase duas horas. - Ironia banhava minhas palavras claramente. - Mas me diga delegado. Por quê?

- Suas acusações foram tiradas. Não temos mais motivos para o deixar aqui.- Pela cara do delegado, tive certeza que ele me queria aqui.

Não diga mais nada Thomas, ou vai acabar nem saindo desse lugar.

Minha mente me avisava. Mas antes de sequer abrir a boca, Nicolas me cortou.

- Cale a boca Thomas. - Ele realmente me conhecia. - E vamos embora. Temos coisa muito importante para fazer, e você com certeza já sabe o quê é.

Meus olhos o fitaram confusos com essa fala, eu não sabia do que ele estava falando. Mas não falei sobre isso, com certeza me lembraria disso depois.

- Delegado Turner, obrigado por me receber. E desculpe as atitudes do meu afilhado, as vezes a adolescência parece não acabar nunca. - Nicolas deu um sorriso enquanto apertava a mão do delegado.

Sorriso mais falso que esse não existe.

- Realmente Nicolas, bom... Eu levo vocês até a saída.

Me levanto rapidamente da cadeira, e ando na direção deles. Enquanto caminhávamos, Nicolas e o Delegado não pararam de falar um segundo.

Parecem duas vizinhas fofoqueiras.

Quando, finalmente chegamos a saída. Nicolas deu um aperto de mão com o delegado, e saímos.

Na saída estava o meu terceiro carro, Lamborghini Aventador, ganhei quando tinha 15 anos. Pena que nunca pude-o dirigir.

 Pena que nunca pude-o dirigir

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