P.O.V Andrew
Em menos de um ano eu estava novamente na frente de um caixão, mas ao invés da primeira vez, em que eu não conhecera a falecida, essa eu conhecia.
Ally Smith.
A adolescente que em um momento de turbulência em sua vida aceitou fazer parte da minha. A mulher inteligente, gentil, leal e forte estava agora dentro de um caixão completamente carbonizada.
Ainda consigo me lembrar das palavras dos bombeiros "O mais provável é de quê foi um vazamento de gás."," Não quero ser pessimista, mas as chances de alguém ter sobrevivido a isso é mínima".
E ele estava certo, ninguém no prédio sobreviveu a explosão, ninguém, nem a Ally.Estar na frente de um caixão faz com que tudo pareça extremamente real, mas eu não conseguia acreditar nisso. Talvez seja o luto ou a dor, eu não me importo, mas tenho a sensação de que algo está errado. Ally não estava normal na última vez que nos falamos, parecia inquieta, nervosa, mas acima de tudo, parecia com medo. Como se soubesse que algo a aconteceria.
Ela me contou sobre seu ex, sobre o quanto ele era carinhoso com ela e de como sua máscara caiu drasticamente, mostrando a ela a sua verdadeira face. De como ele transformou sua vida em um pesadelo real, do quanto a fez sofrer e do quanto tinha medo de tê-lo na sua vida novamente.
Não me acho louco por pensar que ele esteja envolvido nisso, talvez eu deseje que ele esteja, assim me daria a esperança de Ally ainda estar viva. Que ela tenha sido sequestrada e estava em sua posse.
No cemitério, além de mim, estavam Lisa e Rafael, em um estado que eu jamais imaginaria ver em seus espíritos alegres, uma funcionária do mesmo trabalho e por incrível que pareça, alguns clientes, disseram que ela se tornou muito especial para eles depois de meses servindo lanches em suas manhãs, mesmo sendo estranho não os questionei.
Após o enterro levei Lisa e Rafael para a minha casa, disse-lhes que não deveriam voltar para casa no estado em que estavam, eles concordaram, mas devo ser sincero, apenas não queria entrar naquela casa e ficar sozinho com meus pensamentos.
Quando chegamos dei a Lisa um comprimido para que se acalmasse, ela estava mal, não, ela estava péssima, a notícia pegou todos nós de surpresa, porém de nós três, devo dizer que ela estava pior. Seu rosto estava bastante pálido e ela mau conseguia ficar de pé.
Rafael estava completamente abalado, não conseguia mostrar nem um pequeno brilho em seus olhos, mas se mantida firme para ajudar Lisa.
E eu? Estava entorpecido, ainda em fase de negação, sem um motivo para seguir em frente, com todas as forças esgotadas e sem esperança.
Mas, naquela mesma noite, enquanto observava o mundo afora com uma fotografia nossa na mão, eu decidi.
Irei investigar a morte de Ally, de todas as formas possíveis e se ela estiver viva...Eu vou encontrá-la.
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Olá gente ^-^
Como vocês estão? Espero que bem.Depois de muitos remédios, descansos e alguns cuidados, eu estou de volta. Não sei se já comentei aqui, mas eu sofro de enxaqueca, e quem tem sabe como é.
Peço desculpas pelas demoras, eu tento bastante, mas sempre acabo demorando, agradeço por ainda esperarem por mim.
Espero que tenham gostado do capítulo, estamos dentro da parte final!!!
Nem sei o quê vou fazer quando terminar essa história, haha.Vejo vocês no próximo capítulo.
Bjs ^-^
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Namorado Obsessivo
RomanceAlly Smith não fazia idéia de como sua vida iria mudar ao 17 anos, cursando o último ano do ensino médio, com amigos leais e uma mãe que a ama, ela não deseja mais nada. Porém o destino dela se cruzou com o de Thomas Cooper, um garoto de 18 anos, ri...