Capítulo 35

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ZANE FERRARO

Acordo e antes de abrir os meus olhos sinto falta da minha pequena na cama, onde será que ela foi tão cedo? Pensei que eu há acordaria e quem sabe conseguiria te-la mais uma vez. Sigo para o banheiro, preciso dar um jeito na minha ereção matinal já que Aléssia não esta por aqui. E isso me intriga, faço a minha higiene pessoal e vou atras dela pelo o apartamento.

Gosto da minha casa e do seu tamanho, mas devo concordar que quando é pra alguém se esconder nela fica mais difícil de achar. Passo pela a sala e nada, sigo para a cozinha e só encontro a Sônia preparando o café.

     — Buongiorno, você viu Aléssia? — meus sentidos começam a ficar todos em alerta será que eu peguei pesado demais com ela? Não pode ser, já que ela disse que estava cansada e bem comida, uma pessoa bem comida não some assim do nada, ou some?

     — Buongiorno bambino, ela ainda não desceu. — Graças a Deus! Tiro um peso dos meus ombros por ouvir isso. Assinto com a cabeça e vou a sua procura.

Passo pelo o segundo andar da casa e não a encontro, volto para a nosso quarto e closet nada dela, volto para o corredor imaginando onde ela poderia estar e de longe ouço uma musica vindo da pequena academia que mantenho em casa, apesar da sala ser a prova de som, ela não estava totalmente fechada o que permitia ouvir algum barulho.

Abro a porta sem fazer barulho, mesmo com a musica alta, paro me encostando na porta observando Aléssia se exercitar. Realmente é uma belíssima cena de se ver, cruzo os braços na altura do peito esperando que ela note a minha presença ou que a musica extremamente alta mude de faixa para poder falar algo e me fazer ser notado.

Ela não para de golpear o Bob o boneco de borracha que uso para treinar alguns golpes como ela está fazendo agora.

Cada músculo é ressaltado, tanto quando ela dá golpes com a mão consigo ver suas escapulas se contraindo e depois voltando a posição normal quando golpeia Bob, a mesma coisa acontece quando faz com as pernas, dando chutes no pobre boneco.

     — Pensei que havia te dado uma canseira ontem a noite, e que hoje mal conseguiria sair da cama. — aproveito o intervalo da musica, pára o que está fazendo e fica me observando, estou apenas com a minha calça do pijama, sinto o seu olhar descendo pelo o meu corpo, demorando em meu tórax e abdômen, em um gesto involuntário ela passa a língua pelo os lábios prendendo o inferior logo em seguida com dentes.

     — Sei que você adora o meu corpo e que com essa cara de safada está pensando em me atacar. — faço o mesmo que ela passando a língua nos lábios e prendendo o inferior entre os meus dentes, estreito os olhos seduzindo-a — mas antes que isso aconteça, quero saber como você está — caminho em sua direção desligando a musica alta— e porque está treinando tão cedo. — paro na sua frente.

     — Estou bem, um pouco dolorida — dá de ombros, e lá dentro de mim bem no fundo fico feliz por seu comentário. — perdi o sono e fazia muito tempo que não treinava, então resolvi juntar o útil ao agradável — tem mais coisa ai do que ela realmente está me contando.

     — Hummm, porque não me acordou, teria feito uma massagem e colocaria vice pra dormir — abro um sorriso cheio de segundas intenções, nada me daria mais prazer do que coloca-la pra dormir.

     — Da próxima vez que isso acontecer eu vou te acordar — me da um beijo casto, mas não é isso o que quero, quero contato físico, quero sentir o calor do seu corpo no meu — mas eu estava precisando me exercitar — eu a puxo para os meus braços estreitando a nossa distancia e a beijo como eu gostaria de ter feito logo quando acordei.

Doce VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora