Doce Vingança

Capítulo 60

ALÉSSIA FERRARO

Felicidade. Sim esse é o nome do sentimento. Minha vida agora faz todo o sentido, não consigo me ver em uma outra situação, em um outro lugar. Parece que nasci pra isso, pra ser esposa e mãe. Esposa do meu amor, do homem mais perfeito do mundo, mesmo com todos os seus defeitos e para o meu filho, meu bebê lindo, minha razão de viver.

Amanhã meu bebê faz um ano de vida, e Zane não poderia ser um pai melhor, sempre babando em cima do seu primogênito. Tem horas que não sei quem é mais criança dos dois, Zane está desde ontem montando o presente de Matt, o que é mais engraçado e que Bernardo estar com ele e parece duas crianças encaixando cada peça do trilho da pequena locomotiva. Pequena é bondade minha. O brinquedo ocupa todo o quarto onde está sendo montado.

Ambos estão de camiseta e bermudas, ora sentados ora em pé, ajustando o nível do brinquedo. O que me leva a pensar que esses dois nunca brincaram em sua infância. Matt veio para ensina-los a ser criança novamente.

Fico ali encostada no batente da porta apenas observando-os, não demora muito e Zane me olha abrindo o meu sorriso favorito. Ah! Que sorriso lindo! Como eu amo esse homem.

     — Porque eu tenho a sensação de que vocês dois vão brincar mais do que o Matt?

Zane deixa uma peça próxima a Bernardo e vem até mim, me puxa pela a cintura e me dá um beijo suave nos lábios.

     — Veja bem cunhadinha, — Bernardo para o que estar fazendo e com uma peça na mão faz um circulo como demonstração — o meu amado sobrinho não vai saber mexer com isso aqui sem uma boa orientação — vira para mim e Zane — por isso nós estamos aqui, fazendo todo o trabalho duro para o moleque brincar. — Zane grunhe do meu lado.

     — Não chame o meu filho de moleque, B. ou eu vou te proibir de chegar perto dele. — ameaça

     — Ahn irmão, você não faria isso! Aquele mole... — Zane estreita os olhos movendo a cabeça e Bernardo completa — garoto é a minha mais nova paixão, nunca vou me afastar do meu sobrinho.

     — Nem eu quero que se afaste. — Ele se vira para mim — e por falar nele, cadê o meu filho?

     — Ainda dormindo, vocês ainda tem algum tempo para terminar de montar o brinquedo antes do furacão Matt acabar com ele.

     — Devo admitir que ele vai fazer um grande estrago aqui, mas também vai se divertir com o brinquedo.

Balanço a cabeça concordando. Deixo os dois terminando com o brinquedo e sigo em direção a sala, que por sinal estar linda, estamos a poucos dias do natal, minha árvore esta maravilhosa, Zane e Matt me ajudaram a montar, foi a maior diversão, Zane em casa nem parece que é um grande mafioso, carinhoso, atencioso tanto comigo quanto com o filho.

Olho pra árvore e seus pisca-pisca, como Matt ficou encantado com tudo o que viu, mexendo em todas a bolas, querendo tira-las e pôr na boca e Zane atento para que ele não coloca-se nada pequeno na boca e se engasgasse. Sim, Zane é um pai maravilhoso.

O que falta para esse natal ser perfeito é apenas a minha família reunida novamente, mas esse ano acho que as coisas não serão como foi ano passado, lá eu estava gravida e não podia viajar, apesar deste ano eu não estar gravida e Matt já completando um ano de vida, Zane anda cheio de compromissos nos quais ele não pode se ausentar. Mesmo ele dizendo que eu poderia ir para a casa da minha Nonna que não haveria problema, eu nunca que o deixaria aqui sozinho. Somos uma família, e onde ele estiver eu estarei. Gio estar gravida e Lucca não vai poder ir também pra Itália e eles passarão o natal conosco junto com B.

É! As coisas estão bem puxadas nesse fim de ano, ataques sem sentido em galpões com pouca movimentação pela a máfia mas não menos importante, reuniões que vão até tarde da noite, Giordana teve que dormir aqui em casa em uma saída dos nossos maridos, o que levou praticamente a noite toda, apesar de estarmos bem protegidas pelos os soldado, ainda sim ficamos com medo de que algo pudesse acontecer, no final das contas Zane, Lucca e Bernardo voltaram pra casa sem nenhum ferimento, e depois de muita insistência Zane disse que ficou tudo bem, que pegaram o responsável pelos os ataques.