Doce Vingança

Epílogo

ALÉSSIA FERRARO

Quatro anos depois

Há um mês do nascimento dos gêmeos, marquei a última consulta do meu pré natal pra hoje e nada de Zane chegar, ele me acompanhou em todas as consultas, mas parece que hoje eu vou sozinha. Mando uma última mensagem avisando que estou a caminho da consulta e que ele me encontre lá.

Entro no carro, com o Henry o meu motorista e com o meu segurança Antony e mais um carro de escolta atrás, seguimos para o hospital onde a Dra. Cooper a mesma medica que trouxe Matt ao mundo se prepara para trazer o meu pacotinho de amor, Arthur e Elena. Pois é, teremos gêmeos. Zane quando soube quase teve uma síncope de tanta alegria.

Apaixonei pelo o nome do Arthur quando assistir o filme Rei Arthur, Zane não concordou de imediato, mas com os argumentos certos ele concordou.

" Amor, primeiro ele é um rei, segundo ele é corajoso, forte, leal e destemido. Têm os melhores amigos que foram leais a ele, não é isso que queremos para os nossos filhos, que sejam fortes, corajosos e leais? O nome de Matt significa presente de Deus, e o de Arthur, pedra, forte como um urso. E é isso que ele vai ser, forte como um urso, ou como uma pedra."

Sei que os meus argumentos não foram lá essas coisas, mas com certeza é melhor do que Ubaldo o nome do avô de Zane, nada contra, mas cada um deve ter a sua própria historia, construir o seu próprio nome e não herdar o peso de um nome, já basta o sobrenome que já é um grande peso.

Já com Elena ele não criou muito caso disse que se eu o escolhi com certeza o siginificado deveria ser lindo como a filha que irá nascer. Isso porque ele não sabe que Elena significa "tocha" "luz", se não, era bem capaz dele querer mudar também.

Estamos há alguns quarteirões de distancia do hospital onde a Dra. Coopper estar atendendo hoje, fico olhando pela a janela, vendo os grandes arranha céus que Nova York têm, imaginando em que momento Arthur e Elena virão ao mundo, não demorará muito para que isso aconteça, segui todas as recomendações que uma gestação de gêmeos necessita e conseguimos chegar ao oitavo mês sem nenhum transtorno ou falso alarme.

     — Confira se o seu cinto estar bem preso senhora.

     — Porque? O que estar acontecendo, Henry?

     — Estamos sendo seguidos.

     — E a nossa escolta?

     — Ainda estão conosco, senhora — diz Antony.

     — Ótimo. Henry estamos perto daquele estacionamento rotativo?

     — A uma quadra daqui, Senhora.

     — Ótimo! Nos leve para lá, Antony avise os demais para nos seguirmos, no segundo andar a sempre muitos carros parecidos com os nossos, quando chegarmos peça para que todos desçam do carro e procurem um lugar para se protegerem e ao mesmo tempo que tenha uma boa visão. Não quero nenhum dos nosso homens machucados, no entanto, se conseguirmos alguém vivo deles para tirarmos algumas informações será ótimo.

     — Senhora isso será arriscado, o Don não vai gostar...

     — Nem continue Antony, por alguma razão desconhecida não consigo falar com Zane e nesse momento a única coisa que podemos fazer é surpreender quem quer que seja que estar armando essa emboscada.

Ele concorda fazendo um sinal positivo com a cabeça e entra no prédio, ele estaciona de qualquer jeito, descemos os três e vamos para o lado oposto onde deixamos o carro, por um fono de ouvido Antony das as mesmas coordenadas para o nosso carro de escolta, os quatros homens descem e se espalham por todo o estacionamento. Tiro a minha Glock G43 9mm da bolsa, Zane comprou essa especialmente para mim, pelo o seu tamanho e por haver uma necessidade. E parece que hoje serei obrigada a usa-la.