Capítulo 50

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ZANE FERRARO

     — Estou chegando, prepare-o para mim. — parece que o papai noel não esqueceu o meu presente esse ano. Nada melhor do que começar o ano fazendo uma boa faxina. Nada melhor do que colocar a casa em ordens e mostrar a todos quem é que manda.

Desligo o telefone, vou até onde Aléssia estar com o meu filho em seu colo, por incrível que parece, Matt estar acordado e não estar mamando, apesar do tempo lá fora estar frio, quase a baixo de zero, aqui dentro de casa a temperatura estar agradável graças ao aquecedor. Matt estar com um body onde diz "eu sou do papai', claro que é! Ele é todinho meu junto com a sua mãe.

Esfrego a sua barriga com o meu rosto e ele por instinto segura o meu cabelo, aspiro o seu cheiro de bebê que me deixa apaixonado, brinco com ele, Matt já cresceu bastante nesse um mês de vida, nem parece que que só tem um mês,  ele estar mais gordo mostrando todas as suas dobrinhas dentro do seu macacão, Aléssia tirou o seu sapato e fica brincando com o seu pezinho.

     — Parece um pãozinho de tão redondo — ela fala levando o pé aos seus lábios — dar vontade de morder — fala entre os dentes.

     — Nada de morder o meu bambino — tiro do seus braços e o levanto a cima da minha cabeça, Matt rir.

     — Zane! Não pode fazer isso com ele ainda! Ele só tem um mês de vida. — ela me dá uma bronca com um sorriso no rosto.

Beijo o seu rostinho que logo ele se encolhe por causa da minha barba que deve fazer cocegas. Coloco novamente em seu colo e dou um beijo em seus lábios.

     — Preciso sair, tenho algo importante para resolver — ela confirma com a cabeça me olhando — talvez eu chegue um pouco tarde, não precisa esperar por mim.

    — Estar tudo bem? — confirmo com a cabeça

     — Um assunto pendente que só agora terei o prazer de concluir. — Aléssia me olha de lado — dou outro beijo em seus lábios antes de sair.

     — Alberto Manfredo, estou certa? — pergunta, me viro para ela e confirmo com a cabeça, antes de abrir a porta do quarto — Conclui o seu assunto e volta logo para nós, amor. — sorrio e acinto com a cabeça.

     — Sempre amor, só não espero por mim, posso demorar mais do que o necessário. — ela confirma com a cabeça e eu saio para o meu encontro.

Hoje Alberto vai encontrar o demônio que existe em mim, ele vai conhecer o homem que muitos temem só de ouvir o nome, nunca em minha vida tive tanta raiva de uma pessoa como eu tenho de Alberto, ele nunca deveria ter mexido com a família de um homem, principalmente sendo esse homem a personificação do demônio quando contrariado. E desde o dia em que ele tentou matar a minha família, minha mulher e meu filho ainda em seu ventre, ele cometeu o seu maior pecado na terra.

Todos da famiglia sabe que não importa o que se faça, nunca mexa com a família de um homem, salvo apenas em caso de traição, porque se um é rato, provavelmente todos serão. Traição não tem perdão, pra ninguém.

XXX

Chego no galpão onde encontro Alberto sem roupas com seus braços abertos e algemados, uma cena interessante. Esse imbecil poderia estar dentro da sua casa cuidando da sua mulher e da puta da sua filha, e não aqui agora na minha frente com a cabeça pendida e supercílio cortado onde escorre um fio de sangue pelo o seu rosto.

Todo o homem tem o direito da escolha, cada um resolve fazer o que é melhor para si e para a sua família, eu dei essas escolhas para Manfredo e no entanto ele me retribuiu tentando matar a minha mulher e meu filho, meu herdeiro, se ele achou que isso iria ficar por isso mesmo ele está muito enganado.

Doce VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora