Capítulo 36

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ZANE FERRARO

Uma semana depois do casamento de Lucca e não vejo a hora dele voltar da sua curta lua de mel. Minha ansiedade tem nome e formas, se Aléssia descobrir sobre o meu suposto noivado, nem quero pensar em como ela vai reagir.

Falar com Chiara não foi difícil, ela concordou logo de imediato que Aléssia não precisava saber de nada e claro que isso me custou um relaxamento em seu castigo. Saindo sempre e levando Aléssia consigo.

Elas não paravam em casa, Chiara como sempre muito consumidora, já Aléssia apenas a acompanhava para não ficar sozinha, rara as vezes que vi algo que ela comprou. Minha pequena ainda não tinha dimensão do quanto estava rica, sem contar que todo o meu dinheiro estava a sua disposição.

     — Que horas o Lucca chega? — perguntei pra minha secretaria que esperava a minha assinatura em alguns papeis. — Hoje é o dia dele voltar a empresa, não?

     — Sim, Senhor. Mas não sei que horas exata o senhor Zambianto vem pra empresa, mas posso ligar se o Senhor quiser.

     — Não há necessidade — entrego a pasta com as assinaturas — quando ele chegar me avisa, apenas.

Ela se vira pra sair enquanto a minha porta é aberta e o meu primo passa por ela.

     — Sentiu saudades minha, cugino? — Lucca vem em minha direção com um grande sorriso no rosto ostentando o seu bronzeado.

     — Já não era sem tempo! — me levanto e nos abraçamos e ou um beijo em cada lado da sua face. — Seja bem vindo, primo! Como foi a lua de mel?

     — Perfeita! — abre um sorriso de felicidade — minha linda e adorada esposa, sol, praia, o que mais eu poderia querer? — pisca pra mim — talvez uns dias a mais para curtir a minha lua de mel e a minha esposa, só talvez.

Acho graça do jeito que ele fala, mas já nego de cabeça.

     — Talvez em um outro momento — sento no sofá do seu lado — enquanto você esteve fora eu trouxe Aléssia comigo — ele me olha espantando — e estamos morando juntos.

     — Você disse que seria apenas uma vez e depois se afastaria dela.

     — Eu sei — concordo — mas além da despedida de solteira, também fiquei com ela no seu casamento — olho pra parede na minha frente — não consegui. — respiro fundo — Na verdade não consigo ficar longe, pelo o contrario fico contando as horas pra chegar em casa, pra ver o seu sorriso, tocar o seu corpo quente mesmo quando já está dormindo. — volto a olhar para o meu primo — Não quero ficar longe dela, essa é que a verdade.

     — Entendi! E fico feliz por você primo, de verdade, sei que nunca se envolveu seriamente com nenhuma mulher, e olha que foram varias e uma mais bonita que a outra — respira fundo e me olha — mas e o noivado, você não pode se desfazer dele simplesmente por que se apaixonou.

Putz! Não tinha me dado conta do sentimento que eu sentia, na verdade nem tinha me dado conta de que estava apaixonado, só estava vivendo o que sentia junto da minha pequena que na verdade já até me disse que me ama.

     — Eu sei e aí que você entra junto com o Bernardo.

     — Sinto muito primo mas eu já sou casado — mostra a aliança e dá um beijo nela — Graças a Deus com a mulher que eu amo — rir — mas Bernardo está precisando casar — bate com a mão na testa — que leseira a minha, só depois de você!

     — Era pra rir Lucca? Se for conta outra por que essa foi muito fraquinha.

     — Não! Agora falando sério o que eu eu Bernardo temos haver com essa historia?

Doce VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora