Capítulo 5 🎲

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– Mal posso acreditar que está fugindo para esse lugar imundo novamente! Não acha que já passou da fase adolescente rebelde ?

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– Mal posso acreditar que está fugindo para esse lugar imundo novamente! Não acha que já passou da fase adolescente rebelde ?

Nada melhor que começar o dia ouvindo reclamações em meus preciosos ouvidos. A voz fina e estridente fazia minha cabeça doer.

– Não tenho tempo para isso. – Vesti um casaco cinza por cima da minha blusa, não me virando para a dona das broncas.

– Tempo para isso? – Ela suspirou. – Não tem tempo para ouvir o que sua família manda? Isso é uma besteira!

– Eu volto antes do jantar. – Peguei meu celular em cima da cama e andei o mais depressa possível, tentando evitar a presença da minha mãe do meu lado. Não se pode ter mais paz nessa casa.

....

Sorri quando vi o portão do galpão na minha frente. Parecia que era tudo que eu precisava naquele momento. Abri a porta esperando encontrar algum conhecido.

Meus olhos se ajustaram a ver uma presença desconhecida junto com Moonbyul e Hwasa no meu ambiente aconchegante. Quem era essa pessoa?

Me aproximei tentando acabar com a minha curiosidade. Eu não confiava no rosto que meus olhos estavam encarando.

– Eu não acredito nisso. – Instantaneamente, senti como se meu estômago estivesse se revirando. Ele girou para a minha direção rapidamente, se assustando com meu timbre vocal.

– O que você está fazendo aqui? – Falamos ao mesmo tempo, me deixando mais frustrada. Ele invade o meu espaço e ainda exige satisfações.

– Fala você primeiro, já que é o "visitante". – Coloquei as duas mãos na cintura e me apoiei em uma perna, esperando uma explicação decente.

– E você é o quê? – Ele ergueu uma sobrancelha.

– Não me venha com exigências e responda minha pergunta! – Me irritei com seu tom pretensioso.

– Yezi... Se acalme. – Moonbyul tentou encostar no meu antebraço.

Me afastei do seu toque, me assustando com o contato repentino e voltei a encarar o par de olhos com as pupilas negras que duvidavam da minha presença em um local tão importante.

– Não é seu tipo de lugar...

– Você não tem direito de falar sobre qual é o meu lugar. – Controlei o tom mais baixo em respeito por quem estava presente. – Pare de falar merda.

O meu toque ácido preocupou Moonbyul, que provavelmente era a pessoa mais calma e sensata que eu conhecia.

– Vamos com calma aqui, certo? – Ela me olhou questionando minhas atitudes. – O que houve Yezi?

– Não sei o que um cara como esse está fazendo aqui.

– Um cara como esse? O que quer dizer?
– Ela não tinha entendido.

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