Yezi é filha de um dos maiores mafiosos do seu país. Tentando recusar todas as propostas da sua família, ela busca encontrar outro propósito para o seu futuro. Tudo estaria bem até aí, se o filho do principal rival do seu pai, Min Yoongi, não se met...
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Okay, de volta ao começo. Isso não deveria ser tão difícil não é? Era só voltar a fingir que éramos amigos. Ou não fingir.
– Eu queria de saber como Chanyeol consegue arranjar casos de uma noite basicamente três vezes por semana. – Hwasa estava comentando, enquanto sentia falta dele no galpão.
– É o mistério do pé-grande. Ninguém sabe na verdade. – Respondi. Yoongi deu de ombros. Provavelmente ele não sentia falta do garoto, mas não ia se manifestar.
– Deve ser mais fácil para os homens. – Minha amiga apertou os olhos.
– Do que você está falando? – Yoongi finalmente se pronunciou, participando da conversa na sala.
– Não sei, a pressão para ter uma boa aparência é menor.
– Bem, se você considerar que Chanyeol só malha na academia para ficar com as meninas. – Eu ri, revelando os segredos dele. – Não dá nem pra acreditar.
– Então aquele papo todo de carboidratos e 20 quilos de peso e toda semana é trabalho duro era só por isso? – Hwasa estava incrédula.
– Não se pode confiar nesse falso. – Completei.
– Pelo visto está funcionando, ele anda bem ocupado.– Yoongi comentou. Franzi as sobrancelhas.
– Não era para você estar estudando essa hora?
Ele deu de ombros.
– Me dei o dia de folga, docinho.
– Não vou nem perguntar nada. – Era esquisito voltar a falar com ele, ao mesmo tempo que trazia um alívio no meu coração. Um sentimento esquisito.
– Mas eu não sabia que vocês estavam nesse nível de intimidade. – Hwasa brincou, me deixando sem graça.
– Eu sempre soube. – Chanmi deu um sorriso.
– Soube de quê? – Me irritei. – Você não sabe nada sobre o mundo, é apenas uma criança.
Sabia que isso iria chamar a atenção das pessoas, mas não me importei tanto.
Yoongi soltou um suspiro, irritado.
– Quando você vai parar de diminuir as pessoas?
– O quê? – Perguntei, espremendo os olhos.
– Você age como se precisasse insultar as pessoas o tempo todo para se sentir melhor.
– Eu não faço isso. – Murmurei, muito incomodada. Ele não podia sair por aí falando o que eu fazia ou não fazia. E era mentira. Eu não fazia isso.
– Tudo isso para não se mostrar vulnerável?
Todos em volta ficaram repentinamente silenciosos, observando a discussão.
