Capitulo 10

1.3K 75 13
                                    

Ele me olhava preocupado e estudando cada parte do meu corpo. Passei minha mão esquerda em seu rosto para acalmá-lo. Ele segurou e beijou a palma. Levantou comigo no colo, e me levou para o banheiro. Durante uma hora, William  se dedicou a cuidar somente de mim. Tentei fazer o mesmo por ele, mas fui impedida.
- Por que não posso fazer o mesmo por você? – Perguntei irritada. - Porque eu não estava com uma parte do meu corpo amarrada. Você precisa de cuidados. - Mas, eu gostei!
- Sim... Eu sei. – E, me presenteou com um sorriso sexy. – Se eu não cuidar de você, seu corpo vai ficar marcado. Depois de um sexo como esse, tomar banho e ir deitar não é o suficiente. Agora fique quieta e me deixe terminar. Fiquei aborrecida, mas fiz o que ele mandou. Depois que terminou de massagear e hidratar meu corpo, me colocou nua na cama. Deu-me um beijo casto e se afastou. O pânico tomou conta de mim. Segurei sua mão, e o olhei desesperada.
- Fica comigo. – Pedi. William  me olhou confuso. Mais uma vez senti que estava lutando contra alguma coisa. Passou a mão pelo cabelo, uma atitude que já era familiar para mim quando ele ficava nervoso. Voltou, levantou a coberta e me puxou para junto do seu peito, me abraçando e fazendo carinho na minha cabeça. Enrosquei-me nele e me embriaguei com seu cheiro. Eu não queria dormir. Estava com medo que fosse mentira ou que acabasse.
- Boa noite, William ! - Boa noite, minha princesa!As coisas estavam tomando novos rumos e bem rápido, e por mais que eu tentasse frear, eu não conseguia. Sempre tentei aproveitar tudo o que a vida me oferece, mesmo sabendo que nem sempre as consequências são boas, e machucam. E, se agora ela estava me oferecendo William , eu aceito independente das consequências.

Senti uma leve dor se espalhar pelo meu corpo, enquanto eu me mexia na cama. Passei minha mão pelo rosto tirando os fios que atrapalhavam minha visão, e vi que William  não estava mais dormindo ao meu lado. Será que ele foi embora? – Pensar nessa possibilidade, fez com que eu me sentisse vazia. Deitei de costas olhando para o teto, e fechei meus olhos com força tentando afastar esse pensamento. Nos mal nos conhecíamos. Um dia não quer dizer que eu, ou, o nosso momento juntos tivessem significado algo para ele. Apesar de tudo que aconteceu ontem, eu Maite Perroni Beorlegui aceitei entrar no jogo dele, agora não posso culpa-lo se ele tiver ido embora, até porque sou adulta e dona dos meus atos.Fiquei viajando por meus pensamentos confusos, quando me dei conta que uma música invadia o silêncio do meu quarto. Enrolei-me no lençol e fui em direção ao som que vinha da sala. A música “Demons de Imagine Dragons” tomava conta de cada pedacinho daquele ambiente, dando um toque sombrio ao homem lindo a minha frente. William  estava sentado no sofá relaxado, vestindo apenas uma calça de moletom preta com o notebook no colo. Vê-lo daquele jeito, me deixou arrepiada e com uma vontade louca de beijá-lo. Admirei cada pedacinho dele o máximo que eu pude até ser pega no flagra. Ele desviou o olhar do que estava fazendo e me viu, por um instante ficou perdido como ontem, quando pedi que ficasse comigo. Na verdade foi mais que um pedido, foi uma súplica. Fica comigo. Eu não seicomo explicar, mas o que ele não falava com palavras, falava com os olhos.

When you feel my heat Quando você sentir o meu calor Look into my eyes Olhe nos meus olhos It’s where my demons hide É onde meus demônios se escondem It’s where my demons hide É onde meus demônios se escondem Don’t get too close Não se aproxime muito It’s dark inside É escuro aqui dentro It’s where my demons hide É onde meus demônios se escondem It’s where my demons hide É onde meus demônios se escondem

Tinha algo errado e eu não sabia o que era. Senti uma urgência enorme em me aproximar, e abraça-lo com força. Dei um passo à frente, mas hesitei quando ele fechou os olhos e jogou a cabeça para trás soltando o ar com força. Segurei o lençol, sem saber o que fazer deixando a fragilidade tomar conta de mim. Alguns segundos se passaram, mas me pareceram minutos. William  levantou a cabeça, deixou o notebook de lado e abriu os braços me convidando. Aproximei-me sem jeito para sentar ao seu lado, mas ele me colocou em seu colo e me abraçou. Relaxei ao sentir sua proteção e seu carinho. Deixei que a música acalmasse tudo que não estava sendo dito com palavras. Desde que comecei a trabalhar na Levy Group Corporation meu mundo virou de pernas para o ar emum curto espaço de tempo. William entrou em minha vida como um furacão balançando minhas estruturas e mexendo com todos os meus sentidos de uma forma louca e avassaladora. Ele me fez baixar a guarda em situações que ninguém nunca conseguiu. Eu sempre disse que seria uma mulher independente e viveria minha vida do meu jeito, sem ser dominada por homem nenhum. Em nenhum sentido.  E, olha eu aqui? – Indo contra uma das minhas regras.
William a cada dia, hora, minutos e até mesmo segundos tomava posse de mim, preenchendo o vazio que nem eu mesma sabia que existia. Ele estava possuindo mais do que meu corpo e minha mente, ele estava possuindo o meu coração. Fique perdida em meus pensamentos, até ser chamada de volta para realidade com sua voz maravilhosa.
- Está pensando em quê, minha princesa?
- Na gente. Quero dizer... No que aconteceu ontem. Corrigi-me rapidamente, eu não sabia o que se passava na cabeça dele. William  me abraçava fazendo carinho no meu braço em um movimento ritmado de cima para baixo, com o queixo apoiado na minha cabeça, enquanto eu estava com o rosto escondido no seu pescoço.
– Me conta? – Foi mais uma ordem do que uma pergunta. – Quero ouvir o que você está pensando. Respirei fundo tentando criar coragem para expor meu pensamento, do que eu estava sentindo e de como eu me sentia com o sexo dominador e selvagem que fizemos.
- Maite ? Olhe pra mim?! Eu simplesmente não consegui, a vergonha tomou conta de mim. Que porra é essa, Maite ? Você não é assim! Meu termômetro interno me questionou. Realmente, essa não era eu. Não respondi. William  segurou no meu queixo e virou meu rosto me olhando com tanta intensidade e carinho, que meu corpo protestou por mais do seu toque, fazendo com que eu me sentisse amada.
- Maite ... Não se esconda de mim quando quiser falar algo, por mais que sinta vergonha. Não quero segredos entre nós. Você consegue entender? – Fiz que sim com a cabeça. – Que bom. Agora quero ouvir o que se passa nessa cabecinha.
- Bem... É sobre o sexo que fizemos ontem. Tenho minhas curiosidades. - Como o que? – Disse isso fazendo carinho nos meus lábios. - Você sabe que não é o único homem que eu tive na cama...
– WIlliam cerrou o maxilar e eu pude ver raiva em seus olhos. Pigarrei e continuei. –... Os caras que eu tive... O sexo foi ótimo, mas nenhum deles me fez sentir o que você fez... Sexy, sedutora, selvagem, e muito mais. Nem mesmo o meu ex-namorado que eu era apaixonada. Nenhum deles foi tão intenso e maravilhoso.
- Você ainda é apaixonada pelo seu ex? - Quê? - Sim ou não, Maite ?
– Isso é uma piada? Acabei de falar o quanto o cara é perfeito na cama, e ele estápreocupado com meu ex? Não creio. - Você ouviu o que eu disse, William ? Eu disse que era. Hoje ele é um grande amigo, e não existi mais nada entre nós. Apenas amizade. – Parei pra pensar e me lembrei de uma coisa. – E, você? Tem alguma coisa com sua amiguinha ruiva? Pois pelo o que eu me lembre, existi uma grande intimidade entre vocês.
– Vi surpresa em seu olhar, mas rapidamente passou, dando lugar a satisfação. - Ciúmes, minha princesa? – Disse achando graça de mim. - Quê? Claro que não. – Tentei disfarçar e levantei uma sobrancelha o desafiando. - Certeza? - Óbvio! – Óbvio, porra nenhuma! No fundo eu estava com raiva daquela vagabunda e com ciúmes dele. William  balançou a cabeça e sorriu. - Não posso negar o que você viu naquele dia. – Voltou a fazer carinho no meu braço. – Hillary é advogada da Tecnology of World, e estávamos em reunião para falarmos sobre os contratos que seriam entregues pela Susan. Como já eram quase sete horas e ninguém apareceu, achei que eu não receberia mais nada devido ao horário. Pensei que a porta estivesse fechada, mas me enganei quando eu te vi.
– Me mexi desconfortável. Não queria me lembrar daquela situação. – O resto você já sabe. Hillary não significa e nunca significou nada para mim, Maite . Entre nós dois, nunca existiu nada além de sexo.- Você manterá esse tipo de contato com ela? – Eu precisava saber, pois se a resposta fosse “sim”, eu pularia fora. Se ele não é homem de dividir, eu muito menos. O que é meu, é meu. William passou o polegar no espaço entre minhas sobrancelhas, desfazendo as linhas que se formaram. Depois desceu para os meus lábios, aproximando sua boca da minha e disse:
- Não. Agora, eu quero só você. Só você, minha princesa e mais ninguém. – Me deu um beijo e se afastou. – Meu relacionamento com a Hillary continuará sendo profissional, e nada, além disso. Meu coração inflou com tanta, mais tanta alegria, que eu achei que fosse explodir. Retribuí as suas palavras com um sorriso, mas como eu não podia dar bandeira continuei nossa conversa. - Acho bom. Agora me deixe terminar, enquanto eu ainda tenho coragem. - Ok, mandona. Continue.
- Sim, como você. – William me deu uma piscadinha, e eu empurrei sei ombro de leve. – Como eu estava falando, eu nunca tive uma experiência assim. Foi incrível, mas me senti vulnerável, assustada, com desejo... Excitada. – Dei uma pausa para respirar. – Já ouvi falar desse tipo de sexo... Mas, sinceramente não sei como funciona. Os sexos que eu fiz, foram os tradicionais... Entende? Papai e mamãe, 69, de quatro e até mesmo uns brinquedinhos e umas danças, mas nada, além disso. - Danças? – Ele me fitou comolhar de desejo e curiosidade.
- Sim. Posso dançar pra você qualquer dia. Isso se você merecer. – Disse beijando e mordendo seu mamilo esquerdo. William  gemeu e me deu um beijo mordendo meu lábio inferior. - Não brinca comigo, Maite . Contorci-me em seu colo e senti o caminho da perdição dando sinal de vida. William  me apertou contra seu corpo travando meus movimentos. - Se você continuar assim, não vou conseguir matar suas curiosidades. Vou arrancar esse lençol do seu corpo, e te foder até você não aguentar mais. Uau... Que homem! Fiquei arrepiada dos pés a cabeça. Ele sabia disso... Sabia o poder que tinha sobre mim. Safado! – William  respirou fundo, antes de voltar a falar. - O sexo que fizemos ontem, é um sexo com bondage. Um tipo específico de fetiche. - Você está falando de BDSM? – Engoli com dificuldade. – Você faz isso sempre? Você precisa disso? – Eu estava cuspindo as perguntas, ao invés de respirar e fazer uma por vez. - Sim. BDSM é um conjunto de práticas sexuais que incluí dominação e submissão, Maite . E, uma das práticas que eu mais gosto é o bondage que incluí a mobilização com cordas, fitas, algemas e outras coisas. Agora respondendo as suas outras perguntas, para a primeira... Minha resposta é não. Não saio por aí fodendo qualquer mulher e utilizando uma coisa pessoal para mim. E, para a segunda, minha resposta é sim. Eu preciso disso. Eu preciso está no controle de tudo e do que é meu. Assim como você.
Nossa... O que é isso? Eu deveria correr ou continuar me envolvendo? Isso tudo é excitante e assustador.
William  voltou a me fazer carinho e ficou esperando uma reação da minha parte. Não que eu fosse inocente, não é isso. Mas você ler sobre o assunto, ver em filmes, ler em livros... É uma coisa. Agora, você saber que fez e conhecer alguém que faça, é outra. Respirei fundou e continuei meu interrogatório.
- Por quê? Antes eu não tivesse perguntado. William  estava perto, mas se tornou tão distante que fiquei com medo de não conseguir alcança-lo. Esperei por um tempo, até que o seu silêncio me incomodou. Tentei levantar, mas ele me prendeu.
- Para com isso! – Disse entre os dentes. - Eu quero levantar. – Tentei levantar novamente. - Eu mandei você parar! – Sua voz de comando me fez parar. Eu não sabia o que fazer. Ao mesmo tempo em que eu o tinha tão perto, ele se tornava tão distante que eu não sabia como agir.
- Desculpa! William  fechou os olhos e encostou sua testa na minha. – Não me peça desculpas, minha princesa. O problema não são suas perguntas, e sim as coisas que você me faz lembrar com elas. – Esperou por um momento antes devoltar a falar.
– Quando eu tinha 18 anos, vivi uma fase de merda na minha vida. Eu sentia raiva de tudo e de todos, desacreditei da verdade, principalmente daquelas ditas por pessoas que diziam que me amavam. Ouvir William falar desse jeito estava partindo meu coração. Queria entender o que tinha por trás das suas palavras, mas não derrubaria a força essa barreira que ele construiu em volta de si mesmo. Na verdade, eu não tinha esse direito. - Tornei-me uma pessoa amargurada e sem vida depois que os meus pais se separaram. Com passar dos anos, entendi que apesar de tudo que tinha acontecido, eu precisava seguir em frente e ajudar meu pai a manter a empresa, fruto de um trabalho feito com dignidade e muita luta. Dediquei-me aos estudos e me formei em administração. Tive que crescer muito rápido com tantas responsabilidades. Enquanto os caras da minha idade faziam merda e se divertiam, eu estudava como um louco e no tempo livre aprendia tudo que meu pai me ensinava. Quando assumi as filiais no Canadá, Espanha e Alemanha conheci muitas pessoas e lugares. - Pessoas e lugares? - Sim. Praticantes de BSDM e lugares apropriados para isso, e voltados para o sexo. – Meu queixo caiu com o que eu estava ouvindo. – Apesar do esforço que eu estava fazendo para ajudar o meu pai, eu ainda tinha muita raiva guardada dentro de mim. Era como se toda minha estrutura estivesse desabado e eu não tivesse mais a porra do controle sobre nada. Quando me apresentaram ao BDSM, me interessei e passei a praticar sempre que eu tinha oportunidade. Aprendi muito e me aperfeiçoei, achando o controle que eu havia perdido um dia. Porém, eu não sou um praticante constante. - Você gosta de bater? – Minha boca foi mais rápida do que eu. Não pude segurar minha língua.- Não do jeito que você está pensando, Maite . Eu amo foder e está no controle da situação. Como eu disse, BDSM é dominação e submissão. Ontem quando fizemos sexo com bondage, você estava submissa a mim, e minha única preocupação era lhe dar prazer. Satisfazer as suas necessidades em primeiro lugar. Quando eu usei o chicote em você e minhas mãos, eu te machuquei? – Balancei a cabeça dizendo que não, porque era a verdade. – O que você sentiu? - Hum... Senti um prazer que eu nunca havia sentido. A dor misturada com suas caricias e seus beijos, fez meu corpo todo pegar fogo e pedir por mais... Mais chicotadas, atenção e principalmente pra ter você dentro de mim. Você fez com que eu me sentisse desejada. William  me deu um sorriso lindo e safado, aquele de canto de boca que eu estava amando a cada dia. - Sim. E, eu estava ansioso para estar dentro de você. Eu nunca te machucaria, minha princesa. Nunca. Você vem em primeiro lugar. Quero te mostrar coisas que você nunca experimentou. Por isso, que nós precisamos de uma palavra de segurança. - Palavra de segurança? Mas, por quê? Você acabou dizer que nunca não me machucaria.
- Sim. E, continuo reafirmando o que eu disse. Nesse tipo de sexo, a palavra “pare” não é o suficiente, Maite . Eu preciso de uma que te deixe segura, que eu possa ouvir e parar imediatamente, qualquer coisa que eu esteja fazendo. Apesar de ter ficado assustada no início, uma parte desse mundo que William me mostrou, acendeu uma chama dentro de mim. Desejo, carinho, necessidade e amor. Eu quero tudo com ele, eu quero ser dele.
- Eu quero tudo com você. - Você terá, até mais do que eu posso dar. Fiquei admirando cada detalhe do rosto de William, e senti uma dor no peito por ver o quanto eu estava entregue a ele. - Liberté! - Liberdade em francês? - Sim. Essa será minha palavra de segurança. Eu me sinto a vontade com ela. Acho que se encaixa bem, caso algo fuja do controle entre a gente. - Certo, minha princesa. Será liberté.
– Soltou o ar como se tivesse aliviado por eu ter escolhido uma. Será que ele estava com medo que eu fosse desistir de tudo? Não resisti e deixei que meu desejo falasse por mim. Agarrei William pelo cabelo e o puxei para lhe dar o beijo que eu tanto esperava desde o momento que sentei em seu colo. Comecei a beijá-lo lentamente explorando cada pedacinho da suaboca, com vontade e necessidade.

 Comecei a beijá-lo lentamente explorando cada pedacinho da suaboca, com vontade e necessidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Eu não conseguia mais enxergar um futuro sem ele. Meus beijos carinhosos e lentos se tornaram rápidos e desesperados. Eu precisava dele dentro de mim. Agora.
- Porra... Maite! – Puxou uma parte do lençol que cobria meus seios e acariciou meu rosto. - Eu preciso de você... Eu preciso que você esteja dentro de mim. Por favor! – Choraminguei a última frase. William  me tirou do seu colo, e me colocou deitada ao seu lado no sofá. Eu estava desesperada. A dor do meu prazer era tanta, que eu gemi de forma involuntária. Ele disse um palavrão e desceu a calça o suficiente para deixar seu pau gostoso livre. Fiquei impressionada de ver o quanto ele já estava preparado para mim. William  tirou o lençol que estava acumulado sobre meu corpo de uma forma brusca, beijou meu seio direito sugando com força e mordendo meu mamilo, me fazendo gritar. Sem que eu esperasse, ele fez o mesmo com o esquerdo e me penetrou. Arqueie minhas costas e quase engasguei com o seu tamanho.






A dor que eu senti não se comparava com o prazer que ele me proporcionava. Sem me dar trégua, James continuou a se mover, me fodendo com força. Sim... Era isso que estávamos fazendo. Fodendo com força. Agarrei-me a ele sentindo nossos corpos suarem, nos entregando ao nosso momento. Nos amamos feitos loucos, mordendo e chupando deixando nosso tesão conduzir a cena. Seus movimentos ficaram mais intensos e rápidos. Eu sabia que ele estava próximo e eu também. Fechei minhas pernas com mais força na sua cintura, e William  me abraçou da mesma forma. Foi o suficiente para atingirmos juntos o nosso limite. Sem me controlar, deixei que uma lágrima caísse e escondi meu rosto em seu pescoço. Ele não disse nada. Lambeu o caminho da lágrima e voltou a se mover dentro de mim. Dessa vez, seu ritmo era lento e delicado. William  segurou meu rosto, me beijando de um jeito apaixonado e no seu olhar pela primeira vez, eu vi mais que desejo... Eu vi amor!

Em Teus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora