Capítulo 13

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Parei bem ao lado dele e cruzei os braços. William  me encarava, com uma expressão que não me dava nenhuma pista do que ele faria. Ficamos assim por um tempo. O único barulho naquela sala era o das nossas respirações. Por mais que eu tentasse desviar o olhar, eu não conseguia. Estávamos travando uma batalha de gigantes, onde nenhum dos lados queria ceder. William  foi o primeiro a se movimentar, abrindo um espaço maior entre ele e a mesa. Pegou minha mão, fazendo com que eu me sentisse nervosa pelo o que estava por vir.
- Vire de frente para a mesa. - Como?
- Faça o que eu estou mandando, Maite . - Olha, William ... Sei que você está puto com a brincadeira que eu fiz, mas sinceramente... 
– Não tive tempo de terminar. William  levantou da cadeira, me virou para a mesa, e segurando nos meus cabelos, virou meu rosto para ele e começou a me beijar. Seu beijo era punitivo e agressivo. Ele invadia minha boca com propriedade, arrancando gemidos de mim e engolindo cada um deles. Senti sua ereção no meio da minha bunda, e fiquei louca. Tentei me esfregar nele, mas fui impedida com um tapa.
- Não mandei se mexer... Você só fará isso quando eu mandar. Agora, coloque as mãos na mesa e se apoiei. Tentei me afastar, mas ele me prendeu com mais força.
- Você adora me desafiar, minha princesa. E eu adoro te castigar. William  levantou minha saia, soltou o meu cabelo e bem lentamente foi descendo meu shortinho de renda. Afastou-se e voltou a sentar na cadeira. Esperei por uma reação e nada. Eu estava apoiada na mesa dele, com a saia embolada na minha cintura, e em uma posição que me deixava bem empinada.
- Caralho... Você é muito gostosa! Eu poderia passar o dia inteiro admirando essa bunda linda e toda vermelhinha pelo tapa que eu acabei de lhe dar. Mas eu sou guloso demais pra esperar, minha boca fica impaciente pra chupar cada pedacinho dessa sua bocetinha deliciosa. Eu vou te foder com a minha língua, minha princesa. E não vou parar até você implorar. Meu coração estava acelerado de raiva e desejo. Eu o queria dentro de mim. Queria senti-lo me penetrando forte e fundo. Se ele fizesse isso agora, eu estaria preparada, estou completamente molhada pra ele e por causa dele.- Vá se ferrar, seu cretino!
– Não aguentei. E, na mesma hora senti mais um tapa que me fez pular. - Olha a boca suja! Você realmente está precisando ser fodida. William  separou minhas pernas, e me deitou de bruços na mesa. Sem que eu esperasse, tocou minha parte sensível com sua língua suave e experiente. Deixei sair um gemido, mais alto que o normal. Ele apertou minha bunda como um aviso. Ele era incansável e com uma língua espetacular que fazia coisas que me deixavam tonta e querendo mais, sempre mais. Meu corpo começou a tremer, avisando que estava próximo do limite. Isso fez com que eu rebolasse na sua boca como louca, buscando o prazer que eu precisava... Necessitava.Na mesma hora, William  se afastou. Aquilo não era justo. Eu queria mais, muito mais. Ele passou a língua de um ponto a outro da minha dançarina. Espalhou beijos pela minha bunda e pequenas mordidas, lambendo tudo em volta. Até em uma parte delicada e escondida. Meu olho que tudo vê, continuaria protegido por uma barreira. Eu não estava preparada para derrubá-la. Mas só de sentir a língua dele bem naquele ponto, fiquei arrepiada dos pés a cabeça.
- Um dia, minha princesa. Vou querer meter bem aqui... – Ele beijava e chupava. – Bem aqui nesse cuzinho apertado. Engoli com dificuldade e me contraí. Porra... Ele queria o meu olho que tudo vê. Merda!
- William ... Eu nunca... - Sério? - Sim. – Me senti uma idiota por confessar isso pra ele. - Hey... Isso é perfeito! Serei o primeiro em algo na sua vida. - Você está sendo o primeiro em muitas coisas na minha vida.
– No momento em que eu disse isso, os olhos dele adquiriram um brilho de luxúria e paixão. William
levantou, abriu as calças e acariciou seu pau da base até a cabeça. Posicionou-se na minha abertura pincelando e colocando um pouco para dentro. Sua respiração estava acelerada junto com a minha. Com a mão esquerda segurou minha cintura e com a direita me levantou, fazendo com que eu ficasse junto ao seu corpo. Posicionou o braço direito por cima do meu fazendo pressão sem me deixar espaço para fugir e com a mão segurou meu pescoço apertando de leve. - Não se esqueça de apoiar as mãos na mesa para se segurar, Maite . Vou te foder com força e sem pena. Antes que eu pudesse responder, William  meteu fundo e forte. Dei um grito que foi abafado pela mão dele. Depois que eu me acalmei, ele tirou a mão da minha boca e levou novamente para meu pescoço segurando no meu queixo. Seus movimentos a princípio começaram lentos analisando o território, mas à medida que eu me abria mais para ele, as estocadas eram cada vez mais fortes. - Sente como meu pau está inchado e quente dentro de você?
- Si... Sim... Ahhh... - Isso... Desse jeito. Geme pra mim... Geme. Eu vou colocar toda minha porra dentro de você. Já que as pessoas não podem saber que você é minha, eu vou te marcar com o que é meu. Eu sabia. Ele não estava puto apenas com a minha brincadeira, mas sim por termos que ficar as escondidas como dois adolescentes. William
tirou a mão da minha cintura, e levou até o meu clitóris fazendo círculos e estimulando ainda mais os meus tecidos frágeis.
- Meu... Meu A... - Porra... Fala pra mim. Fala?! - Meu... Meu amor... Eu vou gozar!- Isso! Goza no meu pau, minha princesa! Agora! Foi o que eu precisava. Atingi o clímax vendo estrelas, e segurei firme na mesa para senti-lo bem atrás de mim. Eu queria que ele se entregasse da mesma forma. - Goza pra mim, William ... Me marca com sua porra! - Ah... Caralho... Caralho! William  investiu contra meu corpo mais algumas vezes, e derramou até a última gota dentro de mim. Apoiou sua cabeça nas minhas costas tentando se controlar. Ficamos em pé ofegantes e suados. Minhas pernas ameaçaram falhar, mas antes que isso acontecesse. Ele me puxou e sentou comigo na cadeira com nossos corpos ainda conectados. Deitou minha cabeça no seu ombro e ficou fazendo carinho por um tempo. - Você ainda vai me matar com as coisas que diz. - Como o que? – Me fiz de inocente. - Você realmente não sabe? - Não. - Quer que eu te lembre? – Disse isso mexendo o quadril e mostrando como seu caminho da perdição estava dando sinal de vida novamente. - Não... William ! Estamos na empresa e no seu escrit... - Então, me diz... Diz, Maite ! – Mexeu o quadril mais uma vez, me fazendo segurar nos braços da cadeira com força. - Meu... Meu amor! – Fiquei envergonhada por ter dito em voz alta aquilo que ele significava para mim... Meu amor. - Isso... Vem cá! – Fui tomada por um beijo doce e calmo. Sentir os lábios macios e a língua de William explorando minha boca com carinho e paciência, me deixava ainda mais entregue a ele, depois de ser castigada com um sexo bruto e intenso. Por mais que ele não falasse comigo, eu sabia que através do seu beijo, era a forma que ele tinha de se desculpar por ser tão possessivo e me castigar.

As 15:00 eu estava fazendo o levantamento de uns relatórios para uma reunião que a Susan teria na quinta, quando fui surpreendida por
um rapaz parado a minha frente segurando um lindo buquê de rosas amarelas e com as pontas das pétalas vermelhas. No mesmo instante eu soube quem era o responsável por me deixar vermelha e fazer com que todos da área olhassem em minha direção. - Senhorita Perroni ?
- Sim. - Entrega para a senhorita. Poderia, por favor, assinar esse recibo? Peguei a caneta com a mão trêmula, fazendo de tudo para controlar minhas emoções. Eu queria ler o bilhete, eu queria ir atrás dele e agradecer de um jeito todo especial. - Aqui. Obrigada! - De nada.Peguei o cartão e li as palavras escritas à mão. A letra de William  era bem bonita e masculina.

“Um lindo buquê para uma linda mulher. Seu amor.” W.

Minha Nossa Senhora, me segura. Esse homem vai me matar em algum momento. Apesar das simples palavras, elas me tocaram profundamente, ainda mais por serem escritas por ele. Não resisti e tive que mandar uma mensagem. - Acabei de receber o buquê, estou ficando completamente apaixonada pelas rosas. Em menos de dois minutos, recebi uma mensagem.

- Que ótimo. Fico feliz que gostou. Só está ficando apaixonada pelas rosas?

Ai... O que eu respondo agora?! Já sei.

- Essa resposta eu gostaria de dizer pessoalmente. Janta comigo no meu apartamento?

A resposta veio em segundos.

- Ansioso pela sua resposta. Janto... Mas no meu apartamento. Topa?

O que? Eu vou conhecer o apartamento dele? Que issooooooo?! Maite... Comporte-se. Parece uma menina boba.

- Adoraria. Posso fazer mais uma pergunta?

- Que ótimo! Você não tinha opção. Pode.

Mas que safado mandão.

- Amo receber flores, principalmente rosas. Mas eu nunca tinha visto uma rosa tão linda. Por que você escolheu essa para mim?

Enquanto eu esperava pela sua resposta, aproveitei para acariciar as pétalas macias das rosas. Eram simplesmente... Lindas. Meu celular apitou com mais mensagens de William .

- Primeiro... Por ser tão linda como você. Segundo... A cor dela me faz lembrar seus olhos cor de jabuticaba . Terceiro... Apesar de ser delicada, o vermelho é especial em suas pétalas deixando sua beleza única, marcante e divina. Assim como você, Maite .

Puta que pariu! Eu queria beijá-lo e ser dele até dizer chega.

- Se a sua intenção era me fazer chorar, você conseguiu.

- Não, Maite . Minha intenção é te ver sorrir e te dar o mundo. - Você está fazendo muito mais que isso. Espero te ver logo. S2

- Verá! Seu S2.

Uma lágrima caiu antes que eu pudesse evitar. Meu coração doeu de medo e alegria. Tudo estava sendo perfeito demais. Nunca permiti que alguém arrebatasse meu coração dessa forma. Nunca achei a pessoa certa pra isso. Mas no caso de William , eu não tinha forças para lutar contra... Na verdade, eu não queria. Eu só pude confirmar e aceitar o que meu coração vem tentando me dizer. Eu estou completamente apaixonada por William Levy.

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Maite ja se declarou e William o que vocês acham? Vai se declarar tbm?

Em Teus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora