Capítulo 12

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O motorista estava com a porta aberta esperando que entrássemos e com um sorriso no rosto. Acho que estava se divertindo com toda a situação. Ele parecia ter uns quarenta e três anos, alto, branco com os olhos verdes. O cabelo era preto com alguns fios grisalhos. Tinha uma postura séria e que com certeza já havia colocado medo em muita gente. Parecia a lei. Gostei dele.
- Bom dia, senhorita Perroni!
- Bom dia, Claudio! – Eu me lembrava do nome dele. – Por favor, me chame só de Maite.
- Certo. – Recebi um sorriso rápido. – Sr. William , bom dia! - Bom dia, Claudio! Entramos no carro e seguimos caminho para a empresa. Enquanto, William  falava ao celular e usava o notebook. Observei o caminho até o trabalho e me deixei levar pelos meus pensamentos. Tudo estava bom demais para ser verdade. William  e eu somos duas pessoas muito diferentes. Ele é possessivo e dominador. E, eu por mais que não goste de ser controlada, quando estou com ele esqueço minhas regras e baixo a guarda me tornando submissa ao seu toque, beijos, desejos, voz... Tudo que fazia parte do conjunto William . Não sei até onde iremos juntos, mas espero que dure. William  é um homem que não aceita não, e eu sou uma mulher que digo não quando quero.Talvez isso se torne um problema.
Quando chegamos à empresa, eu não consegui me mover. Um pânico tomou conta de mim, meus medos estavam a todo vapor.
- Qual o problema, Maite ? Está passando mal?
- Não. - Então me diz por que está assim... Tremendo? Eu? Tremendo? Como assim? Porra... Eu realmente estava tremendo.
- Maite , o que está acontecendo?
– Seu tom de voz saiu brusco. - Nós não podemos entrar na empresa juntos. - Como? Claro que podemos.
- Não, não podemos. - Que porra é essa?
Eu não vou ficar as escondidas com você, Maite . Quero que todos vejam que você é minha. Agora pega as suas coisas e vamos.
- William ... Me escuta! - Não... Acabou a palhaçada! – Disse gritando.
- Você não está me deixando falar! – Gritei nervosa em resposta pela a atitude dele. - Quer falar? Então, fala. – Disse entre os dentes. Lembrei-me do Claudio, mas ele não estava mais dentro do carro. Estava do lado de fora. Em que momento esse homem saiu?
- William ... Escuta. O que eu mais quero, é que todos vejam que estamos juntos. Mas eu só tenho uma semana de empresa. O que vão pensar? A mais nova contratada da Levy Group Corporation está dando para o chefe com uma semana de empresa. Nossa... Que piranha! - Não diga isso de você mesma, Maite . A empresa é minha e eu me relaciono com quem eu quiser nessa porra. O primeiro filho da puta que ousar falar algo de você, eu mando embora. Ponto. Problema resolvido.
– Senti um frio na espinha. William  não era o tipo de homem que diz que vai fazer e não faz. Ele faria com certeza.
- Não, William . Não é assim. É minha carreira que está em jogo. Quero ganhar meu espaço com meu próprio nome aqui na sua empresa. Mas não na sombra do seu nome. Tudo bem?
– Ele precisava entender isso, ou as coisas não dariam certo. William  respirou fundo e passou a mão pelo cabelo nervoso. - Ok, Baby. Eu não havia pensado por esse lado. Um mês... Esse é o tempo que eu consigo lhe dar. Nem mais e nem menos contando a partir de hoje. Após esse prazo, todos vão saber que você é minha. Minha namorada. Você entendeu? Concordei balançando a cabeça. Como eu podia argumentar, quando ele me olhava daquele jeito, impondo o que ele queria?
- Vem cá. William  passou a mão pelo meu rosto, chegou à boca perto da minha e mordeu meu lábio inferior passando a língua logo em seguida para aliviar a dor. Gemi em resposta pelo o calor que ele estava me causando.
- Tão linda... Rebelde... Não vejo a hora de estar com o meu pau dentro da sua bocetinha lisa e apertada de novo. Quero sentir o gosto dela na minha boca o quanto antes. Durante o dia, eu vou te ligar e quero que vá a minha sala. Entendeu?
- William ... Eu... Eu não posso! - Sim... Você pode e vai. Senti seu dedo médio me invadir. Gemi em resposta e William  abafou meu gemido com seu beijo. Sua língua trabalhava na minha boca, aumentando minha excitação. Ele retirou o dedo e chupou. - Uhum... Seu gosto é simplesmente maravilhoso. Eu passaria o dia inteiro sugando e lambendo cada gota do seu desejo.
- Eu quero... – Eu queria protestar! - Shiii... Eu sei. Agora vamos.

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