Angel

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Boa tarde moçada. Olha nóis travês aqui de novo. Peço perdão pela demora, mas a correria e outros problemas me impediram de atualizar antes. Quero agradecer a todas que leem, e pelo carinho. Obrigada. Espero que curtam o capítulo. Chega de blablabla.

"Renda-se, como eu me rendi

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"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento"

Clarisse Lispector

Angel

Mesmo a contragosto, desperto de um sono repleto de sonhos maravilhosos

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Mesmo a contragosto, desperto de um sono repleto de sonhos maravilhosos. Graças a Deus. Afinal, eu merecia depois de tanto tempo só tendo pesadelos horríveis. Espreguiço meu corpo relaxado, e sinto a maciez dos lençóis quentinhos acariciando minha pele. Abro meus olhos bem devagar e o quarto está iluminado somente por uma luz tênue vindo da luminária ao lado da cama. Sento-me assustada e de olhos saltados na cama ao notar que não estava no meu quarto, ou no de papai.

— Oh, meu Deus.... Não foi um sonho. Aconteceu mesmo. Foi real - afirmo para mim mesma sorridente ao lembrar que realmente tudo havia acontecido de verdade e não fruto de sonhos.

— Claro que foi real. Sente só essa dorzinha gostosa na nossa intimidade. Nosso príncipe nos quer de volta – MMA aparece toda relaxada e sorridente, assim como eu — Mas espera..... Onde ele está? – ela indaga apreensiva, me fazendo ficar em alerta e deixar o meu sorriso murchar – É, pode mesmo ficar em alerta. Toda vez que isso acontece, e achamos que tudo vai ficar bem, o nosso príncipe vem depois e, catampimba. Nos acerta com uma marretada na nossa cabeça e sonhos. Da última vez, foi assim, não se lembra? Ele nos humilhou, e acabou nos obrigado a assistir fazer amor com aquela velha safada na nossa frente, e ainda nos mandou embora.

Meu peito chega a doer de tanta angustia e medo disso acontecer novamente. MMA tem razão, não posso sonhar que tudo a partir de agora irá ser um mar de rosas. Mas..... mas dessa vez foi tão diferente. Tão mágico e perfeito. Ele me pareceu mudado. Me deixou tocá-lo, foi carinhoso, preocupado e me pediu perdão.

Levanto o lençol que cobria meu corpo e confirmo que estou nua. Olho para o lado e vejo que na escrivaninha tem um relógio digital e já são 22:35 da noite. Nossa mãe o show deve está quase começando. Levanto da cama em um rompante e procuro minhas roupas para vesti-las e não as encontro no quarto. Enrolo-me no lençol e vou até o banheiro para procurar o vestido e a calcinha que me lembro ter deixado lá.

ESCRAVO DA DOR (Trilogia Escravos) - Livro llOnde histórias criam vida. Descubra agora