Max

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Boa tarde moçada. Deixando o sono e cansaço um pouquinho de lado e aproveitando a net de mamis, decidi postar um capítulozinho. Espero que curtam. Relevem os erros, pois está sem revisão. Então, bora lá.

"Amor é um fogo que arde sem se ver;  É ferida que dói, e não se sente;  É um contentamento descontente;  É dor que desatina sem doer

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"Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões

Max

Quando Angeline para em minha frente, à vontade que tinha, era de pegá-la de jeito aqui mesmo, e faze-la pagar por todas as frustrações que me fez passar desde ontem

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Quando Angeline para em minha frente, à vontade que tinha, era de pegá-la de jeito aqui mesmo, e faze-la pagar por todas as frustrações que me fez passar desde ontem. Todavia, me controlo a todo custo, para manter minha pose fria e não demonstrar fraqueza.

No entanto, fui pego de surpresa quando ela não faz o que peço, e sim, algo que transforma minha pose durona, para a de um bundão molenga arrependido em seguida. Sou pego desprevenido por uma Angeline trêmula e gélida, se jogando para cima de mim, e em seguida, explodindo em um choro compulsivo e doloroso.

Fiquei estático por alguns segundos, surpreso e atordoado, por sentir tanto desespero emanando da parte dela, e sem saber porque, começo a ficar desesperado também, pois era como se eu sentisse o mesmo que ela.

— Angeline? – a chamo acolhendo-a em meus braços, tentando aplacar uma sensação ruim de desespero e perda, que me acometeu instantaneamente o peito. Ela não me responde, e continua chorando e tremendo enquanto me abraçava mais forte — O que aconteceu meu anjo? Por que está tremendo e gelada dessa maneira? – pergunto preocupado.

— Me..me perdoa – suplica soluçando, com seu rosto prensado em meu pescoço.

— Pelo o que meu anjo? – pergunto sem entender porque me pedia perdão, enquanto afagava carinhosamente seus cabelos — Calma. Me diz o que aconteceu? – peço serenamente pegando seu rosto em minhas mãos para faze-la olhar para mim.

ESCRAVO DA DOR (Trilogia Escravos) - Livro llOnde histórias criam vida. Descubra agora