Capítulo 22 - Emoções a flor da pele

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**Bônus**

Me levanto apressada olhando o relógio, e depois para a janela que bate um vento frio e gelado

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Me levanto apressada olhando o relógio, e depois para a janela que bate um vento frio e gelado. Não acredito que estou na casa de Hector, sabendo que tenho os exames de Aline e não consigo entrega-los pra ele.

Assim que tive uma oportunidade, entrei no quarto de Aline, ela estava indo para um lugar longe então eu teria tempo de pegar o exame e tirar uma cópia e sair da casa daquela maluca.

Mas, vasculhei o quarto inteiro e não encontrei como sempre tentava dentro dos três meses que ficava lá. Não estava acreditando que procurei um exame que não estava no seu quarto.

Quando estava saindo, algo dentro do closet me chamou atenção. Era uma parede falsa e eu me senti polícial de série. Abrir a parede que levava ao cofre e digitei a senha que ela disse que desligava os alarmes da casa.

Uma data. Não entendi muito bem de quem, porém sei que era uma data e a pessoa deve ser bem nova. Assim que abrir o cofre vi o papel do exame, quando abrir pra conferir tinha dois.

Um dizendo que Aline Sampaio é erotomanica, como o Hector e Angélica tinham me dito, porém tinha outro o que me surpreendeu e eu fico nervosa só de lembrar... ela é esquizofrênica!

Eu fechei o fundo falso e corrir pra imprimir, não seria burra de imprimir na casa dela, então fui numa loja de informática perto do seu apartamento e tirei as cópias falando que era o exame da minha mãe e eu precisava das cópias pros meus outros irmãos que não moravam aqui.

Ele acreditou e não fez mais perguntas, eu paguei e fui correndo colocar tudo no lugar e antes de sair do quarto dela ouço a porta, fiquei tão nervosa que me escondi debaixo da cama e fiquei ali esperando ela sair novamente por que ela tinha marcado algo com a Melissa.

Aí eu escutei. A verdadeira maneira de como ela saiu da clínica e eu fiquei mais assustada ainda por que ela estava falando sozinha. Quando ela saiu, ainda fiquei um tempo ali até ouvir a porta da frente, enquanto eu corro pro meu quarto e fecho a porta e pego o meu celular.

Não podia e nem conseguiria ficar mais tempo ali, liguei para Hector desesperada, não conseguia imaginar o que ela faria comigo se eu entregasse os exames.

É desde então eu simplesmente não consigo dormir, quando consigo sonho com ela me ameaçando e me perseguindo. Vivo me assustando com pouco e simplesmente não consigo nem olhar nos olhos de Hector por que se não, não conseguiria mentir.

— Moranguinho, cheguei. — Ele diz e eu saio do quarto para olha-lo.

Ele tira o paletó e os sapatos sociais. Ele também tira o seu relógio do pulso e coloca tudo no sofá.

— Oi. — Eu digo forçando um sorriso.

— Outro pesadelo? — Ele me pergunta se aproximando e eu me esquivo.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora