Capítulo 11 - Bônus

121 15 2
                                    

Você nunca espera a reviravolta que a vida dar, e o pior sempre acontece quando não está esperando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Você nunca espera a reviravolta que a vida dar, e o pior sempre acontece quando não está esperando. Não posso dizer que o dia em que conheci Lok, ou melhor Lucas, foi o pior dia da minha vida. Gosto de pessoas determinadas e que sabem o que querem e onde querem chegar.

Ele não foi nada gentil, muito arrogante e cheio de si, além do mais, ele era o dono do morro. Fiquei apavorada por isso, por ter sido selecionada pelos seus olhos claros, por um ogro e um cara frio sem sentimentos e orgulhoso. Mas em meio aquelas cantadas horríveis, ele sorriu determinado após ouvir o meu primeiro "não", fico na dúvida até hoje: Ele me escolheu por ser difícil ou por eu ser nova naquele ambiente?

Confesso que quando ele foi sincero e disse suas reais intenções eu pensei em desistir, não queria ficar presa a um homem que eu mal conheço e que eu não amo. Obedecer às suas ordens e fica a disposição enquanto ele tem, pode e quer todas. Além de bandido ele é bonito, qualquer uma cairia aos seus pés do mesmo jeito que eu fiz quando ele disse: — Não quero e não vou força-la a nada que não queira. Vamos fazer o seguinte senhorita  rabetão, passamos essa noite juntos e amanhã você me dá a resposta.

Ao segui-lo até a sua casa, no morro, queria voltar, mas o desejo falou mais alto e guiou as minhas pernas. O primeiro sinal que eu ignorei foi que a casa dele era arrumada, limpa e não se via nenhum bandido ali dentro, além dos seus bandidos pessoais. Era uma realidade paralela, um lugar estranho por não ser igual aos outros, ou por não ser o que eu esperava e imaginava.

Ele disse que eu não ia me arrepender, e foi exatamente verdade. Eu nunca tive um sexo tão bom na minha vida, me sentir tão única naquele momento por ele está ali apenas pra mim, pra me proporcionar prazer...

Mas naquela manhã, tudo sai do conto de fadas e entra na vida real, eu acordei assustada, uma mulher gritava, chorava pra Lok, e eu me vestia rápido e antes mesmo de calçar o meu salto, uma morena entra furiosa comigo, e depois da discussão calorosa que tivemos, viramos "parceiras".

Unidas e amigas por sermos as únicas que proporcionava os melhores orgasmos nele e inimigas por Lok as vezes elogiar ela e outras a mim.

O tempo que eu e Lok ficamos juntos, um total de um ano e nove meses, me tornou outra mulher, ele me fez amadurecer em muitas coisas, eu era a única  que ele não só me procurava para sexo, as vezes ele falava da sua infância, foram bem poucas, mas já demos bastante risada sobre coisas que ele aprontava.

Ele procurava a Melissa quando matava alguém, aquilo era péssimo pra ele, ficava sensível, na defensiva e segurava o choro, eu não conseguia vê-lo daquele jeito. Chorava primeiro que ele e isso o tornava fraco e era a última coisa que ele precisava era fracassar e morrer.

— Amanda, está ouvindo? — Minha mãe pergunta, sentando ao meu lado no sofá marrom da sala.

— Não se preocupe comigo Miranda, estou bem. — Eu digo sem olha-la nos olhos e forço um sorriso.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora