Capitulo 49 - Amor doce

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Acaricio os cabelos sedosos de Loren

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Acaricio os cabelos sedosos de Loren. Seus fios dourados e longos estavam espalhados por todo o travesseiro. Ela está com uma almofada apropriada para grávida que envolve todo o copo, a deixando mais confortável. O único problema nessa porra é que não consigo ficar perto da minha loirinha.

Hoje eu montei uma surpresa pra ela. Aproveitar que é o seu dia de folga, um dia inteiro apenas para nós. Desde o pedido de casamento eu e Loren estamos definitivamente morando no apartamento. Já trouxe todas as minhas coisas para cá, ajudei ela a trazer as últimas coisas que estavam na casa de seus pais ontem.

Foi um dia difícil para sua família. Loren estava ali desde que terminou com Gustavo, desde que ele a machucou. Jorge parou pra conversar seriamente comigo enquanto Loren, Laura e sua mãe choravam com a despedida. Houve algumas ameaças, algumas até fiquei com um certo medo, mas não deixei transparecer.

Ele é um pai protetor. Faria a mesma coisa com minha filha, ainda mais se ela tivesse sofrido em uma relação abusiva que ainda tinha acontecido uma traição. Ainda não entendo como Loren consegue conversar com Gustavo. Mas quem sou eu pra privar algo? Enquanto ele não fazer mal a ela, eu não me envolvo tanto. Apenas observo de longe.

Desde que ele esteve aqui, bêbado na madrugada que eu e Loren nos reconciliamos, Gustavo não aparece mais. Não vou mentir, eu gostei. Mas sinto que ele está tramando algo, o silêncio nunca é uma boa resposta.

— O que está fazendo? — Ouço a voz doce e sonolenta de Loren.

Me viro pra encarar minha loirinha. Ela está com uma camisola de seda azul, ganhou de alguém no chá de bebê. Ela está linda, mesmo reclamando que seus pés estão gordos.

— Seu café da manhã. Senta aí. — Eu digo abaixando o fogo para a panqueca não queimar.

— Não precisava…

— É seu dia de folga. Vou te mimar muito hoje. — Eu digo abrindo um sorriso.

— Dia de folga. — Ela repete ao se sentar. — Estão cada vez mais frequentes. — Ela diz alisando a barriga redonda.

— Não fica chateada, meu amor. — Eu digo apagando o fogo e indo em sua direção. — Eles só estão cuidando de você e de Lorenzo. — Eu digo a abraçando.

— Eu… nunca tinha sido obrigada a tirar folgas antes. — Loren diz chateada.

— Você nunca trabalhou grávida antes. — Eu digo rindo.

— Gravidez não é doença e nem sinal de fraqueza. — Loren diz e meu sorriso morre.

— Não foi isso que eu quis dizer, loirinha. Só que quanto mais chega perto do nascimento do nosso filho, mas cansada você fica. Isso é normal. — Eu digo encarando seus olhos castanhos.

— Eu… sei. Desculpa, são os hormônios. — Ela diz sorrindo fraco. — Só não sei o que farei depois que Lorenzo nascer. — Ela diz chateada.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora