Capítulo 9 - Livre/Leilão

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*Sábado - 8:20 da manhã

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*Sábado - 8:20 da manhã.*

Eu sei que com certeza alguns de vocês devem estar se perguntando como eu estou livre e o Lucas e Thiago estão no presídio cumprindo pena? É um dilema bem complicado, mas vou explicar pra vocês como eu NÃO querendo "consegui" essa proeza.

                                                                              *Flashback On*

*Um mês atrás*

Saio do banheiro com o meu cabelo úmido sobre os ombros e a toalha enrolada na cintura e vou direto para o guarda roupa e pego qualquer peça de roupa, uma camisa de manga branca e uma calça preta rasgada no joelho, até por que não vou ficar me arrumando para ser preso.

Eu pretendo me acusar de ser cúmplice do Lok (Lucas) e Igor (Thiago), assumindo assim o meu posto como Gladiador, o braço direito deles no morro, não é justo eles levarem a culpa toda sozinhos também tenho minha parcela de culpa nisso bem pequena, mas tenho mesmo eu sabendo que entrei nisso por um " bom motivo" chamada Mônica que no caso é minha prima.

Seco meu cabelo e prendo ele em um coque, coloco meu Rolex dourado e pego meu celular e as chaves da minha picape, vou em direção a porta e ao abrir levei um susto com o meu pai parado no corredor me encarando.

Ele costumava ser meu herói e agora não consigo nem olhar em seus olhos direito.

— Aonde pensa que vai? — Pergunta me olhando dos pés à cabeça.

— No julgamento chegou a hora de fazer o que é certo — Falo passando por ele, mas meu pai segura meu braço logo em seguida.

— Vai se entregar por ter se tornado um bandido pra salva aquela piranha da sua prima e vai jogar nosso nome na lama? — Pergunta segurando com força meu braço.

— Me solta! — Falo e puxo meu braço com força. — Não ouse chamar a minha prima de piranha outra vez e se ela se tornou isso que você diz é porque eles foram expulsos de casa pelo senhor e foram morar perto daquele morro e ela acabou conhecendo aquele bandido de merda! — Falo e ele me dá um sorriso irônico.

— Se me der na telha eu expulso eles daquela casa caindo aos pedaços também, e só eu dar um telefonema para a prefeitura e vai ele e aquela família de rato para o olho da rua — Fala sem um pingo de sensibilidade com o seu próprio irmão.

Cadê meu Pai e o que fizeram com ele?

— Ele é seu irmão! — Falo e ele nem se importa com isso.

— Foda-se! — Fala com desdenha.

— Você não acha que já fez ruindade demais com eles não? — Pergunto e ele nega com a cabeça. — Você deveria fazer igual a mim, procurar se redimir e arcar com as consequências de seus erros — Falo e lhe dou as costas e continuo a caminhar em direção a escada até que ele me chama novamente.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora