Capítulo 15 - Liberdade

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O dia amanhece mais uma veze e eu continuo preso nesse inferno a três meses e duas semanas e eu posso contar nos dedos os dias que dormir, isso porque quando o Lucas dorme eu fico de guarda e vice-versa, nunca dormimos os dois na mesma noite todo ...

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O dia amanhece mais uma veze e eu continuo preso nesse inferno a três meses e duas semanas e eu posso contar nos dedos os dias que dormir, isso porque quando o Lucas dorme eu fico de guarda e vice-versa, nunca dormimos os dois na mesma noite todo cuidado é pouco estando aqui dentro.

E para piorar a minha vida a exatamente um mês, um dos muitos guardas que eu fiz inimizades aqui colocaram o Dorival de frente para a minha cela e o filho da mãe faz questão de ficar acordado me provocando toda vez que eu fico de vigia.

Que inferno!

— Que isso Thiago não vai mais me responder? — Pergunta com um sorriso debochado no rosto.

— Desculpa, é que eu estava pensando na Mônica — Falo Dorival devolvendo o sorriso que ele me deu.

— Desgraçado! Você disse que nunca mais falaria o nome dela! — Fala sacudindo a grade com raiva.

— Claro! Isso se você não ficasse acordado a madrugada toda me provocando com a Laura — Falo e lhe mostro o dedo do meio.

— Vou fazer você engolir os dentes por ter tocado no nome dela! — Fala socando a grade.

Que medo!

— Por que não pode falar o nome Mônica? — Pergunto e a raiva do Dorival é visível — Ela tem você na palma da mão dela — Falo e ele balança a cabeça negativamente.

Dorival é o cara mais durão de todo o presídio com três dias de confinamento já se tornou o REI do presídio desbancando o Mata Rindo, tem uma legião de seguidores e costuma não ter medo de nada e nem de ninguém, mas se abala com simples nome " Mônica ".

Mônica é a única que consegue ver algo de bom nesse monstro. Ela é o único ponto fraco dele, acho que deve ser por isso que ele tenta a todo custo afasta-la de si para que seus inimigos não saibam de sua fraqueza.

— Ela nunca me teve em suas mãos e sim no meio de suas pernas — Fala com um sorrisinho estranho e eu o provoco movimentando o dedinho mindinho e ele entende o que eu quero dizer.

— Seu otário! Pergunta pra Mônica o tamanho — Fala se gabando.

— CALA A BOCA VOCÊS DOIS QUERO DORMI! — Escuto a voz do Lucas e depois um chinelo é jogado em mim.

— Qual foi Lucas? — Pergunto pegando o chinelo do chão e jogo nele ainda deitado mais ele consegue desviar a tempo.

— Deixar o Heitor saber que você está usando a prima dele para provocar o Dorival — Fala se sentando na cama de concreto.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora