Capítulo 10

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Ashton POV

Eu: Inês? - Disse nervoso.

Inês: Hm?

Procurei a mão dela e entrelacei os dedos.

Eu: Queres... Queres namorar comigo? - Perguntei esperançoso.

Ela arregalou os olhos o que me assustou um pouco mas logo acalmei quando ela sorriu, desta vez verdadeiramente.

Inês: QUERO! - Gritou, abraçando-me fortemente.

Ri-me pela sua reação e abraçei-a fortemente. Ela afastou-se séria, séria demais para o meu gosto, o que me preocupou.

Ela cobriu o meu rosto com as mãos e encostou os nossos lábios suavemente. Descancei as mãos na sua cintura e pressionei os meus lábios nos dela, fazendo-a inclinar-se ligeiramente para trás. Começamos a mover os nossos lábios lentamente, sem pressa nenhuma. Ela começou a inclinar-se para a frente, fazendo-me deitar na cama com ela em cima de mim, sem nunca nos descolar. Quando paramos o beijo por falta de ar, encostei as nossas testas olhando para as suas reações. Ela sorria, o que me fez sorrir também.

Inês: E se eu te disser que foste o rapaz do meu primeiro beijo? - Disse sorrindo, meio envergonhada.

Eu: Eu diria-te que era o rapaz mais sortudo do mundo. - Disse sorrindo abertamente.

Eu: E eu sou a rapariga mais sortuda do mundo. - Disse dando-me um selinho.

Puxei-a para o meu peito e ficamos assim, abraçados. E por mim ficava assim para sempre.

**

Tinha-mos passado a tarde inteira deitados na cama a ver filmes. Agora já era fim-da-tarde.

Inês: Ash?

Eu: Nês.

Inês: É melhor eu ir, antes que fiquem preocupados comigo. - Ela avisou.

Eu: Hmm, não. - Gemi, apertando-a contra o meu corpo.

Inês: Eu sei que isto aqui está bom, mas tenho mesmo que ir. - Ela riu.

Eu: Está bem. - Suspirei, derrotado. - Anda lá, levanta-te. - Ela levantou-se e eu levantei-me a seguir. Peguei nas chaves do carro e fui para o lado dela.

Inês: Que é que estás a fazer? - Perguntou confusa.

Eu: A levar-te a casa. - Disse como se fosse óbvio.

Inês: Oh, não precisas! Ainda não está escuro e...

Eu: Shiu, vamos. - Interrompi-a, puxando-a pela mão.

Depois de ir-mos o caminho todo a cantar e a rir das nossas figurinhas, chega-mos à casa dela.

Eu: Amanhã venho-te buscar. - Disse-lhe.

Inês: Não é preciso... - Avisou.

Eu: É sim. Eu já queria fazê-lo há mais tempo, mas não tinha-mos uma grande relação e tal... - Cocei a parte de trás do pescoço.

Inês: Aww! Tão querido envergonhado! - Disse apertando as minhas bochechas.

Agarrei nos seus pulsos, puxei-a para mim e selei os nossos.

Eu: Vá, vai para casa antes que eu te prenda aqui. - Disse afastando-me.

Ela deu-me um último selinho e saiu do carro, a caminho da sua nova casa.

Fechei os olhos, pensando que finalmente tinha sentido os lábios daquela rapariga nos meus. Tão macios...

Ouvi alguém bater no vidro do meu lado. Rapidamente abri os olhos e olhei para a janela. Era Inês que estava lá com as bochechas um pouco coradas.

Abri o vidro e quando ia falar, ela agarrou-me no pescoço e beijou-me. Sorri entre o beijo e logo correspondi, cobrindo as suas bochechas coradas.

Quando nos afasta-mos ela nem me deu tempo de responder. Deu-me um selinho rápido e foi a correr para a porta de casa, já aberta.

Comecei a rir alto. Mesmo. Antes de ela fechar a porta ainda consegui ouvir um risinho da parte dela.

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