Pieles

17ª Capítulo.

— Me Conte... — Diz Mckaya com um ar de curiosidade — Chris sabe o que vocês vão fazer?.

— Eu enviei uma mensagem explicando tudo,sabe,do cinema em casa,ele virá as 20:00. — Respondo.

— Alguém falou em cinema?. — Doug aparece com nossa comida.

— É uma longa história. — Falo — Estávamos comentado sobre o fim de semana.

— Bom,vocês eu não sei,mas planejo ir visitar alguns parentes que não vejo a anos. — Ele comenta — Um fim de semana longe disso tudo vai me ajudar...se precisarem de algo mais é só chamar,tenho que atender aqueles caras ali.

— Como está o Adam?. — Pergunto para Mckaya.

— Ele voltou a treinar para os jogos de basquete esse mês,a gente quase não tem se falado muito. — Responde ela — Eu também tenho andado meio distante.

— Por qual motivo?.

— Venho investindo dinheiro para abrir minha loja de roupas destinada a pessoas pequenas como eu.

— Isso é incrível. — Mostro um sorriso — Essa foi a melhor ideia que você teve.

— Você e Doug podem trabalhar para mim.

— Mas e a livraria?.

— Eu iria vende-la por um preço justo,mas sei que ninguém vai cuidar dela tão bem como nós então vou passar para o nome da minha irmã nerd.

— Você está crescendo Mckaya,tão grande quanto achavam que iria. — Falo orgulhoso.

— Poupe os elogios amigo e vamos aproveita esse lanche maravilhoso por minha conta.

O tempo que passei com meus amigos foi algo agradável. No começo da noite eu já havia chegado em casa,minha mãe me surpreende andando sem sua cadeira de rodas,seu único apoio agora era apenas uma bengala de madeira. Os exercícios tem ajudado bastante ela que agora pode ir a onde quiser sem se preocupar com rampas.

...como ia passar o fim de semana com Bradley ela arrumava as coisas que iria levar.

— E então,quando volta?. — Pergunto.

— Segunda. — Ela responde — Faz muito tempo que não fico fora de casa.

— Espero que se divirta com Bradley.

— Você também querido. — A mulher me lança um olhar desconfiado.

— O que acha que vou fazer? uma festa?  — Começo a rir.

— Bom,seja lá o que for fazer a organização da casa está sob sua responsabilidade.

— ...tá tão na cara assim?.

— Quando meus pais saíam eu fazia mais do que trazer o namorado pra casa,por isso juízo Leny.

— Eu vou ter. — Sorrio.

— Qualquer coisa é só ligar para mim.

— Pode deixar.

Minha mãe me abraça antes de ir,logo em seguida ela sai pela porta da frente e entra no carro onde Bradley lhe aguardava.

...

Faltava pouco para as oito da noite,eu não sabia o que iria acontecer e por isso estava bastante ansioso. Quando ouço baterem na porta meu coração acelera,ao abri-la vejo Chris com um belo sorriso.

— Oi Leny. — Ele me abraça — Cheguei cedo de mais?.

— Não,na verdade chegou bem na hora. — Respondo — Vem,entra.

Logo nós dois sentamos no sofá e começamos a decidir qual filme iríamos ver primeiro. Na mesinha de centro uma pilha de DVDs desde comédia até suspense nos aguardava.

— Que tal começarmos com um filme de terror?. — Chris sugere

— Bom,na verdade eu tenho uma sugestão melhor,não é terror,mas serve.

— O inquilino?. — Ele parece confuso ao ver o título do filme.

— É sobre um ser que invade a casa de uma família e passa a morar lá  sem que ninguém desconfie. Uma espécie de parasita que toma posse da residência e passa a controlar tudo... — Explico.

— E isso não é terror?.

— Não. — Movimento os ombros.

— Está certo,vamos assistir então.

De repente antes que eu pudesse colocar o DVD no aparelho a luz se apaga deixando a casa totalmente escura. Minha reação foi de ir até a janela e ver se estava tudo bem lá fora,o bairro todo estava sem eletricidade.

— Espero que isso não seja parte do efeito especial para o filme. — Comenta Chris.

— Não era para isso acontecer.

— E agora,você acha que a energia vai demorar para chegar?. — Ele pergunta.

Eu não sabia o que dizer,me sentia envergonhado com a situação...uma noite estragada pela falta de eletricidade.

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(Continua No Próximo Capítulo)