23ª Capítulo.

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— Então o bonitão quer passar a noite em minha casa?. — O encaro.

— É,que mal tem nisso?. — Ele faz uma cara travessa.

— Nenhum,você sabe que é bem vindo. — Sorrio.

— Que bom pois nós já chegamos.

Chris estaciona o carro e assim que saímos do veículo entramos em minha casa,estava tudo escuro,com certeza a essa hora miss Katarina deve estar dormindo. Talvez minha mãe não se importe com a visita do meu namorado,mesmo assim cuidadosamente fomos até meu quarto.

...quando fecho a porta Chris me agarra por trás e começa a mordiscar minha orelha...

— É melhor irmos com calma. — Falo.

— Ah é,sua mãe está no quarto ao lado. — Ele me solta — Claro,você faz muito barulho.

— Isso não é verdade. — Me defendo.

— Não?... — Ele começa a rir.

— Eu não sou o único,você também faz barulho quando encosto na sua nuca.

— É meu ponto fraco Leny.

— Ah é?...

De repente o empurro com força e ele cai deitado diretamente em minha cama,sento em seu colo e logo começo a beija-lo,quando ele agarra minha cintura lembro da última vez em que esteve aqui. Por mais que o jantar tenha sido um pouco desconfortável para mim estar com Chris foi a melhor parte.

...

Na manhã seguinte acordo com uma estranha dor de cabeça,de forma sonolenta passeio minha mão sob a cama procurando por Chris,mas ele já não estava lá,é possível que tenha se levantado primeiro. Depois de me vestir e fazer aquela velha rotina matinal saio do quarto indo em direção a cozinha.

— Bom dia querido. — Fala minha mãe assim que me vê.

— Oi mãe. — Digo olhando ao redor.

— Procurando alguém?. — Ela pergunta.

— Bem,eu...a senhora viu o Chris?.

— Eu estava na cozinha quando o vi saindo de fininho do seu quarto,acho que foi pra casa.

— Pra casa?...mas ele nem falou comigo. — Estranho a situação.

— Talvez tenha algo para fazer hoje — Ela me tranquiliza — E por falar nele,como foi o jantar?.

— Tive que suportar os pais dele jogando indiretas o tempo todo para mim. — Respondo.

— Leny,você não falou nada? e o Chris? o que ele disse?.

— Ele ficou calado,é como se toda aquela confiança que me transmitia tivesse desaparecido. — Suspiro — Chris também ficou do mesmo jeito quando encontramos uns amigos dele no shopping.

— Acho que você deve falar com ele.

— Eu não quero pressiona-lo mãe,o coitado já aguenta muita coisa,eu confirmei isso ontem.

— Faça o que for melhor. — Ela movimenta os ombros — Leny,eu sei o quanto você é bondoso,mas só acho que não deve ficar calado quando alguém te fizer alguma maldade.

— Eu sei,é um defeito,prometo melhorar. — Sorrio.

Depois de conversar com minha mãe e comer algo no café da manhã saio para trabalhar,eu ainda sentia dor de cabeça e espero que ela desapareça no decorrer do dia. Quando chego na livraria vou direto para atrás do balcão sem falar com ninguém,Doug está ali,mas nenhum sinal da Mckaya.

— O que deu em você?. — Ele pergunta.

— Nem queira saber. — Falo com a mão no queixo e uma cara de tédio — Cadê a Mckaya?.

— Saiu a pouco tempo,pediu para esperar você...como foi o jantar de ontem?.

— Já se sentiu desconfortável perto das pessoas que te jogam indiretas?. — Pergunto.

— Na verdade elas nunca são indiretas quando olham para mim. — Ele responde. — As cicatrizes são a primeira coisa que reparam.

— Pois é... — Suspiro

— Eu sinto muito que isso tenha acontecido,logo o Chris que é um cara tão legal.

— Sabe Doug,podia ser muito pior.

— Como assim?.

— Sei lá... —  Movimento os ombros — Pensei besteira.

— Sei que algumas coisas podem não acabar bem,mas nada de pensar em besteiras.

É,Doug tem razão,Chris foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida e por mais que sua família tenha sido inconveniente vão ter que me aturar por um bom tempo.

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(Continua No Próximo Capítulo)

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