Morgan Rouche é uma enfermeira em tempo integral durante a semana e gosta de ir à discoteca com as colegas aos finais da semana. Em uma dessas noites ela decide ir mais cedo para casa sozinha. Enquanto ela passava pelo um beco escuro, ela encontra a...
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O que estou fazendo?
O problema era tanto quanto meu cérebro pensava em coisas negativas sobre entrar no que só poderia ser descrito como um armário com o homem que eu estava fantasiando na semana passada. Eu não estava prestes a parar. Não pude... principalmente porque eu não queria.
Eu senti isso. Eu realmente senti isso. Poderia dizer que estava se formando quando falei com Ryan, eu podia sentir uma conexão fluindo entre nós, mas quando ele me beijou, tudo foi confirmado.
Como eu poderia resistir?
Mesmo agora com a mão dele na minha, eu podia sentir o brilho inebriante entre nós. Como eu consegui viver 28 anos sem nunca ter sentido isso antes? Parecia insano. Nunca quis ir outro dia sem isso.
— Está tudo bem? – ele abriu a porta para revelar uma sala cheia de suprimentos de bar. Eu podia ver caixas de garrafas e barris dentro. – Não exatamente onde eu pensei que isso iria acontecer, mas vai dar? – ele deu-me um olhar tão desesperado, tão carente, eu literalmente iria dormir com ele em qualquer lugar.
— Sim, mas não vai por-nos em sarilhos?
Ryan não me respondeu. Em vez disso, ele pegou minha mão e me puxou para dentro, puxando-me até que eu estava pressionada contra seu corpo. Quase podia sentir cada centímetro delicioso dele. Eu queria vê-lo, senti-lo, prová-lo.
— És linda. – ele disse quando olhou nos meus olhos.
Toquei sua bochecha, acariciando levemente a marca vermelha que persistia lá. Ele nem pareceria ter sido espancado como da última vez que o vi, mas a evidência ainda estava manchando sua pele de outra maneira muito bonita. Seu lábio estava curado, mas havia uma pequena cicatriz ali. Apenas pequenos lembretes do tempo que compartilhamos juntos.
Mesmo naquela época, eu sabia que ele era bonito, mas agora com a maioria das feridas curadas, ele era muito mais aparente. Seus olhos eram cheios de alma, suas bochechas se formavam maravilhosamente, seu queixo forte e masculino. Ryan era o homem mais bonito que eu já vi, e no calor do momento, eu senti ciúmes de todas que já sentiram este homem dentro delas.
Então Ryan me beijou e o fogo transformou-se de ciúme em paixão. Me tornei um animal, movido apenas pela luxúria. Eu agarrei sua camisa, precisando dele. Queria tornar isso em uma ocasião memorável. Talvez estivéssemos em público e seria um milhão de vezes pior se fôssemos pegos nus, mas queria que estivéssemos totalmente nus se acontecesse. Eu estava agindo fora do normal, deixando a realidade para trás.
Estava sendo uma menina má, ao invés da garota boa que eu insistia em ser a maior parte do tempo.
— Tire isso. – praticamente gemi.
Ryan afastou-se de mim e tirou a camisa em um movimento fluido. Eu podia dizer pelo brilho em seu olhar que ele estava me testando, tentando ver até onde eu estava disposta a aceitar as coisas. Bem, se ele quisesse um desafio, então ele teria um. Lambi os meus lábios e estendi a mão em volta do meu pescoço para abrir o fecho do meu vestido, permitindo que ele caísse no chão. Escolhi este vestido quando estava fazendo compras porque me fez sentir um pouco selvagem, e agora eu sabia o por quê.
