Morgan Rouche é uma enfermeira em tempo integral durante a semana e gosta de ir à discoteca com as colegas aos finais da semana. Em uma dessas noites ela decide ir mais cedo para casa sozinha. Enquanto ela passava pelo um beco escuro, ela encontra a...
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— Okay, Sr. Jones? – sorri para o paciente idoso que tinha sua mão no meu braço, confiando em mim com sua vida. – Vais sentir uma picada quando a agulha entrar, tudo bem?
— Eu sei, eu sei. – ele provocou-me um pouco rudemente, tentando encobrir qualquer angústia interna. – Este não é exatamente o meu primeiro exame de sangue, não é?
— Não, eu suponho que não. – esse era um dos problemas em ter uma condição de longo prazo — você fica doente de estar no hospital, de passar pela mesma ladainha repetidamente. – Só estou dizendo para te distrair.
Passei meus dedos sobre sua veia, procurando o lugar certo antes de deslizar a agulha em seu braço. Ele estremeceu, sentindo a picada, mas para seu crédito ele não gritou. Tirar sangue era uma das tarefas mais desagradáveis que eu tinha que fazer, principalmente porque as pessoas não gostavam disso.
— Já acabaste? – Sr. Jones me perguntou soando dolorido.
Eu pressionei o algodão na área, parando o sangramento com um sorriso tranquilizador no meu rosto.
— Sim, já acabei. Podes voltar para a área de espera agora, a médica irá chamar-te assim que ela estiver pronta. Ela está um pouco atrasada hoje, mas vai te ajudar assim que puder.
— Quanto tempo até que os resultados estarem prontos? – a pergunta que recebia um milhão de vezes por dia quando tinha que tirar sangue. Foi cansativo, mas eu entendi. Eles precisavam saber o que estava acontecendo muito mais rápido do que fomos capazes de fazer.
— Eu não sei. Depende de quão ocupados eles estão no centro de testes. Tenho certeza de que eles farão o mais rápido possível.
Mostrei-lhe o escritório e vi a Nicki tentando chamar minha atenção. Ela estava acenando freneticamente para mim do outro lado da sala de espera, que era a única razão pela qual eu não fui atender o próximo paciente imediatamente. Talvez algo aconteceu que eu precisava saber. Corri até ela, um nó de pânico se formando no meu peito.
— O que está acontecendo? – sussurrei. – Está tudo bem? – às vezes era desafiador manter a confidencialidade em um lugar onde não conseguias um tempo a sós. – O que precisas? O que eu posso fazer?
— Oh não é nada relacionado ao trabalho, você não precisa se preocupar com isso. – ela acenou com as mãos acima do cabelo como se fosse ridículo eu até pensar nisso. – Eu queria falar contigo sobre esta noite.
Raiva começou correndo em minhas veias.
— Você está falando sério? Eu tenho pacientes esperando por mim. – ela não entendeu? Ela não se estressou com os sentimentos dos outros? Foi por isso que sempre fui a única que acabou parecendo abatida?
— Eles podem esperar mais alguns instantes. Eu só queria te dizer que a saída para o Lights Out foi cancelada hoje...
— Oh, graças a Deus! – já sabia que estava cansada demais para isso. Pelo menos agora eu fui salva a indignidade de ter que ser uma decepção.