PARTE 11

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Um dos acontecimentos mais importantes da empresa será amanhã e hoje está acontecendo o baile que antecede o evento

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Um dos acontecimentos mais importantes da empresa será amanhã e hoje está acontecendo o baile que antecede o evento. O último mês foi um caos, depois que minha entrevista foi postada e distribuída, as pessoas começaram a falar de outra parte da minha vida, por um lado desviou do assunto "amantes", mas por outro despertou mais curiosidade. Temos recebido e-mails com textos como "o que mais esconde Luna Abranov? Queremos saber mais..."

Por sorte, a história da confeiteira Verônica também foi um sucesso e não poderia estar mais orgulhosa do nosso trabalho. Agora aqui, curtindo o baile, eu me sentia ansiosa pela corrida, queria sentir a adrenalina de estar em cima de uma moto, as emoções que o esporte transmitia era incrível e só isso já me fazia saber que o sangue do meu pai corria em minhas veias. Ele sempre amou isso, e não tinha como agradecer por essa herança. Ele viajou durante todo o mês e hoje estava aqui, de vez em quando me encarava, mas não vinha falar comigo, eu entendia que estivesse chateado com tudo. E eu realmente esperava que ele me perdoasse. Queria muito ir falar com ele, mas tinha medo dele me rejeitar.

Vi Fred seguir em minha direção e sorri, ele me deu a mão e me girou, assoviando para o meu vestido azul turquesa, longo e justo. Nos separamos assim que chegamos para falar com os convidados, mas agora ele me achou de novo e eu estava feliz por isso.

— Eu não sei como permiti que essa mulher escapasse por entre meus dedos. — Ri alto e bati em seu peito.

— Não seja idiota! — Ele piscou e sorriu para mim, me puxando para dançar.

— Você está triste. — Fred observou e me girou, em seguida colou o seu corpo no meu, para seguirmos a música suave que tocava ao fundo.

— Estou bem. — Fred balançou a cabeça negativamente.

— Qual o seu problema e do James? Está tão na cara que se gostam. — Ele disse me guiando na música lenta que tocava ao fundo.

— Pensamos muito diferentes. — Eu disse dando de ombros.

— E desde quando ser igual é bom? — Ele levantou a sobrancelha.

— Não disse que era bom. — Afastei-me para olhá-lo nos olhos.

— Então vai falar com o James para ficarem juntos? — Fred disse me arrancando uma risada.

— Não, eu não vou implorar pelo amor de ninguém, eu fiz isso uma vez e não adiantou, não vou cometer o mesmo erro! — Dei um sorriso amargo e falso.

— Então eu sou o culpado por você não querer mais se apaixonar? — Fred franziu a testa e colocou uma mecha do meu cabelo para trás.

— Não, de certa maneira, eu mesma fiz isso! — disse e ele suspirou forte.

— Você sempre se culpa por tudo, não sei porque ainda me surpreendo.

Sorri dando de ombros sem saber como argumentar, era uma mania terrível, eu sabia, mas era também uma maneira de proteger quem amo.

RESISTINDO A VOCÊ #1 - Duologia ResistindoOnde histórias criam vida. Descubra agora