PARTE 19

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Ainda estava com raiva do James pelo que disse logo após transarmos, mas ao mesmo tempo, estava com uma pulga atrás da orelha, sem saber o motivo dele andar realmente chateado, e não parecia ser pelo que eu disse

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Ainda estava com raiva do James pelo que disse logo após transarmos, mas ao mesmo tempo, estava com uma pulga atrás da orelha, sem saber o motivo dele andar realmente chateado, e não parecia ser pelo que eu disse. Precisava descobrir algo sobre ele de alguma forma, mas não queria perguntar. Não, ele deveria vir falar comigo decentemente primeiro, ele errou em...

Ah, que ódio, se desculpar? Sério isso? Quantos anos temos. Lembrar disso me causava calores, não sabia se por lembrar da transa incrível ou se pela raiva que me dominava ao lembrar do "me desculpe".

Estávamos agindo como se não tivéssemos feito nada. Mas percebi que apesar de James agir igual a mim, isso parecia incomodá-lo.

Era isso que contava para Rhanna nesse momento e ela estava puxando o notebook, segundo ela. As empresas do pai dele eram bem famosas no Canadá e a internet poderia nos dar algumas informações sobre ele. De início pareceu muito como invasão de privacidade, mas que outra opção eu tinha? Perguntar estava fora de questão.

— Tá bom, procure sobre James Trambley nas revistas de fofocas do Canadá! — pedi e Rhanna assentiu.

— Será que vamos mesmo achar algo dele? — Ela perguntou e eu fiquei sem saber.

— Eu não sei, pesquisa aí! — disse e ela digitou.

Ela achou algo e virou o computador para mim.

Na matéria aparecia "o casamento do empresário Lorenzo Trambley."

Apareceu uma mulher de mãos dadas com um menino, de aproximadamente dez anos e um homem que segurava a outra mão do garoto. Quem eu suponho ser o James.

— Ele era uma gracinha! — disse e Rhanna riu.

— Foca, Luna! — Ela apontou pra mulher morena ao lado do James e para o homem que eu suponho ser o pai dele. Até porque eram muito parecidos. — Essa deve ser a mãe dele.

— Ele já comentou sobre o pai. Mas nunca sobre a mãe, o que aconteceu com ela? Será que morreu? — Estava curiosa.

— Vamos ler a nota! — Rhanna clicou na foto e a matéria abriu. — "Silvana Trambley, conhecida como uma esposa e mãe exemplar abandonou a família para fugir com um homem" — Rhanna parou e me olhou. — Tudo bem, agora entendo porque ele surtou por ser conhecido como seu amante, é como se a história se repetisse!

— Exatamente o que pensei!

— Tem outra nota! Nessa o James tinha quatorze anos. Diz o seguinte: "Silvana Trambley foi vista com o empresário Lorenzo Trambley, amigos confirmaram o boato de que eles voltaram, segundo fontes anônimas ela voltou viciada em drogas e o marido a colocou sob os cuidados de uma clínica de reabilitação, para a qual pediu sigilo sobre o tratamento da esposa!"

— O pai dele perdoou a traição? Então, por que eles não parecem estarem juntos? Procura!

Rhanna digitou e só apareceram as velhas notícias, nada atualizado.

— Se tinha alguma coisa, eles pagaram para deletar da rede! — disse, suspirando frustrada.

— Por um segundo pensei que iríamos desvendar o James hoje! — disse Rhanna.

— Acho que o que já sabemos é o suficiente! Quero dizer, ainda não pesquisamos sobre o próprio James! — disse e Rhanna digitou rápido e o rosto de James apareceu estampado em muitas manchetes. Algumas o chamam de playboy pegador, por estar sempre com uma mulher diferente.

Em outra ele apareceu colocando um anel na mão de uma mulher.

— Ele noivou? — perguntei indignada.

— Sim, mas não por muito tempo, pelo que vejo. — Rhanna clicou em mais alguns sites, mas não diziam nada além de que o noivado acabou. — As notícias que poderiam nos ajudar não dizem nada de útil, Luna!

— Talvez seja muito doloroso, por isso pagaram para deletar, como o caso da mãe!

— Sim, deve ser isso!

— Bom, não importa. Talvez seja uma coisa que ele não queira conversar. Não quero invadir a privacidade. — Rhanna assentiu quando eu disse isso.

— Mas vocês transaram, não mudou nada entre vocês? Não vão conversar sobre isso? — perguntou e suspirei.

— Eu o amo, Rhanna. Mas não vou lutar por alguém que fica resistindo a mim! — Rhanna me encarou vesga.

— Ele está resistindo a você? Não é bem assim que vejo. — Ela disse e a olhei torto.

— E o que você vê? — perguntei confusa.

— Vejo você fingindo que está tudo bem se ele quiser ficar sendo seu protetor e amigo. Mas na primeira oportunidade foi você quem seduziu e levou o homem pra cama. — Ela gargalhou, amassei um pedaço de papel e joguei nela.

— Não seja ridícula. Não agarrei ninguém...

— Fala sério, Luna. É você quem está resistindo. É você quem está com medo de se permitir ficar com ele. — Ela insinuou e a olhei brava.

— Não estou com medo, estou com os pés no chão — disse e ela riu alto.

— Continue dizendo isso, talvez se torne verdade! — Ela disse e eu fiz outra bola de papel e joguei nela.

— Saia da minha sala e vai trabalhar. Sei muito bem que só vem aqui para procrastinar. Cai fora! — disse brava e Rhanna levantou os braços.

— Vou embora mesmo, não gosto de me misturar com covardes. — Joguei outra bola de papel no momento que ela fechou a porta de vidro. A bola bateu e quicou no chão. Rhanna me deu a língua e saiu rebolando pelo setor de social mídia.

Era claro que eu não estava fazendo nada disso, ela só queria mexer com minha cabeça.

Era claro que eu não estava fazendo nada disso, ela só queria mexer com minha cabeça

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RESISTINDO A VOCÊ #1 - Duologia ResistindoOnde histórias criam vida. Descubra agora