Vice-presidente da grande revista Moderntechno, Luna Abranov vê seu mundo desabar quando seu casamento acaba. Arrasada pelas circunstâncias da separação, ela busca conforto nos braços de outro homem.
James Trambley está prestes a começar o que deve...
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Fred passou a tarde comigo, e parecia um cenário de como havíamos passado o último ano. Um pote de pipoca estava entre nós dois e criamos teorias vendo nossa série favorita que liberou a temporada atual. Vez ou outra fazíamos comentários sobre e discutíamos sobre a próxima temporada. Agora estávamos sentados na cama discutindo calorosamente.
— O Red é ele de verdade, ele não mudou a identidade, não pode ser! — Dizia brava. — Como assim ele não é ele? Um absurdo, é ele sim!
— Mas a Liz descobriu no DNA dos ossos, não é ele. — ele disse, mas não me conformei.
— Você não viu que quando ele foi preso defendeu a honra do que ele não fez até o fim? Não faz sentido, o exame de DNA tá errado, você vai vê.
— Se ele é um ex-agente, costumam assumir a identidade como se fosse deles. É obvio que ele vai defender a honra de quem julga ser agora. Não lembra do Tom? — ele disse e eu levantei as mãos.
— Ah, Fred, fala sério... — eu ia começar uma briga ali mesmo, mas a campainha tocou e tirou meu foco.
— O quê? Argumente, me convença. — Fred disse sarcástico.
— Ah, vá pro inferno. Eu não tô errada! — disse brava e Fred gargalhou.
— Mas como é teimosa, senhor! — ele disse me jogando na cama e me fazendo, cocegas.
— Não, Fred, para! — gargalhei e ele parou.
— Só paro por causa do bebê. Sei lá o que cocegas pode causar.
Rimos e logo demos nosso encontro como encerrado, Fred tinha um compromisso e se despediu de mim com um beijo na testa.
Dei tchau, ele retribuiu saindo com a Range Rover preta dele. Sorri satisfeita pela tarde tranquila que passamos. Fui para a cozinha caçar o que comer e Antônia estava mexendo nas panelas. Senti aquele cheirinho e meu estomago roncou alto, mesmo tendo acabado de comer um balde de pipocas.
— Minha nossa, que cheiro incrível, Tia Antônia. O que tem ai? — Cheguei perguntando e a mulher de aproximadamente cinquenta anos que me viu crescer me olhou com um sorriso sincero.
— É um ensopado de carne. Nada de mais. Você que deve estar com fome. — Ela disse com um sorriso animado. — Sente ai, vou colocar para você provar. — Assenti e ela sorriu, colocou num prato e comi aos poucos, saboreando o tempero — Senhor Trambley esteve aqui...
Fiquei surpresa parando a colher a meio caminho da boca, abaixei o talher e a encarei confusa.
— Por que ele não entrou? — perguntei e ela deu de ombros.
— Ele subiu, mas disse que não queria atrapalhar sua visita, então foi embora e disse que voltava outro dia. — ela disse dando de ombros.
