Frank Iero's To Do List// Frerard

Encontro clássico

Notas do autor
Então, adivinha que está atolada de coisas para fazer, mas mesmo assim veio para atualizar? Euuuuuuu<3
Vocês acham que eu deveria fazer capítulos mais longos ou desse jeito já está bom?
BOA LEITURA

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Perto das 18:00, eu já estava pronto e olhava fixamente para o relógio preso à parede da cozinha, contando os segundos para o horário. Eu não tinha certeza se Gerard era pontual, mas, bom, deveria ser se quisesse me causar uma boa impressão. Na verdade, nem sei do que estava falando, as impressões que ele havia causado em mim até que ele momento eram maravilhosas.

—Você vai furar a parede de tanto encarar— minha mãe olhou para mim de relance e voltou a enxaguar os pratos.

—Só estou ansioso.

—Vá dançar, ouvir música, não sei. O que jovens da sua idade fazem— o que jovens da minha idade fazem não tem nada a ver com isso.

—Não dá! Eu vou ficar todo suado e quero que tudo seja o mais perfeito possível.

—Ah, Frank. Tudo vai se sair bem, não fica tão nervoso assim. Vem cá, me ajuda a secar os pratos— bufei e comecei a enxugá-los com um pano meio velho.

—Eu só não quero... Sei lá... Que ele pense coisas ruins de mim— maneei a cabeça, enquanto colocava um prato para escorrer.

—Não seja bobo. Você é um menino, ele também. Posso fazer isso mais óbvio?— riu bem alto, o que me fez corar profundamente.

Continuamos secando os pratos até que ouvi a campainha tocar. O meu coração pareceu acelera e dar três cambalhotas dentro do meu peito, fazendo-me ofegar e lançar um olhar desesperador para a minha mãe. Ela apenas sorriu e empurrou-me em direção à sala de estar, com uma cara de quem diz "não fique tão nervoso. E volte antes de ficar muito escuro!".

Com certeza ela estava enlouquecendo se realmente acreditava que o seu filho não fosse surtar na primeira oportunidade. Quando abri a porta, após respirar profundamente e tentar não gritar, as chances de eu entrar em colapso aumentaram, pelo menos, em 25%. Deus, Gerard estava tão bonito. A luz fraca da sala iluminava o seu rosto pálido e bonito, dando destaque aos seus delicados traços. Trajava uma calça jeans escura, vans pretos, uma blusa branca e uma jaqueta de couro. 'Tá bom que as roupas dele eram bem normais, mas o que fica normal em uma pessoa e não fica divino em Gerard Way!?

—Hey, Frank. Eu estava meio em dúvida se deveria te ligar antes, mas não pude resistir à tentação de tocar a campainha. Desculpa— encolheu os ombros e balançou o corpo para frente e para trás.

—Não! Está perfeito! Não tem problema!— notei o quão estava soando desesperado e tentei mudar as minhas palavras— Ahn... Eu... Quero você está perfeito. Digo, não. Quer dizer, você está muito bonito— neste ponto da corrida, já tinha certeza que meu rosto estava tomado por um rubor chamativo e, se eu estivesse sem roupa, ele poderia notar esse vermelho se espalhando por meus ombros.

Gerard começou a rir de forma exagerada. Mesmo que fosse extremamente fofo, eu tinha vontade de dizer para ele não fazer aquilo, porque além de me deixar um tanto constrangido. Passei as minhas mão pelas minhas bochechas, tentando parar com a queimação. Droga, eu era patético.

—Ei, 'tá tudo bem. Isso foi fofo— acariciou a minha bochecha com o seu polegar e depois colou os nossos lábios em um beijo rápido, mas aconchegante.

—Obrigado...— Gerard segurou a minha mão e andamos para o carro juntos. Espera. Carro? Abri os meus olhos e mantive-me estático por alguns segundos— Wow. Onde arrumou esta máquina?— passei o meu indicador sobre a porta de brilho metálico.