Notas do autor:
Feliz natal! Ano novo! E tudo!(mesmo que já faça um bom tempinho né kkkk) Desejo tudo de bom!! E, meu Deus, o que foi aquele show maravilhoso da nossa bandinha? Assisti tudo em primeira mão na tela do meu celular haha.
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Depois da bronca que dei em Ed, ele não se aproximou mais de mim, o que foi uma ótima coisa. Às vezes eu passava por ele e apenas recebia olhares atravessados, de desprezo. Eu estava okay com isso, não era como se eu já não recebesse vários desses todos os dias.
Eu e Gerard fomos ao shopping para que ele comprasse um terno melhor, porque, de acordo com ele, nenhum mais prestava. Não sei se era consumismo ou se ele queria me impressionar mesmo, de qualquer maneira, o dinheiro não era meu. Acho que isso foi meio rude de dizer, não é? Sinto muito.
—Dá para sair logo daí?— olhei o horário no meu celular.
—O que achou, hein? 'Tô um gatinho, não estou? Miau, miau!— olhou o próprio corpo no espelho enquanto fazia a imitação da patinha de um felino.
—Você está fofo...— soltei uma risadinha abafada por minha mão e balancei a cabeça. —Convencido...
—Estou?— riu. —Se meu namorado diz que está bom, então está ótimo!
—Você só tem que estar bonito para você mesmo...— não tentei dar mais continuação ao assunto, antes que ele resolvesse procurar mais uma roupa e aí passaríamos infinitas horas sem sair dali.
★★★
Quando cheguei à minha casa (após um lanche rápido, muita conversa jogada fora e horas de Gerard escolhendo um terno legal), levei um susto enorme com a bagunça que as minhas coisas estavam.
—Não, não, Albert... Me diz que você não fez isso! Me diz mesmo!— comecei a tentar arrumar tudo. —Meu Deus! Onde você está, seu danadinho?— levantei do chão com um pouco de raiva, mas tentei me acalmar.
Desci as escadas procurando o meu gatinho. Onde estava aquele pestinha? Então, fui até a sala, mas ele também não estava lá. Estava começando a ficar preocupado e o desespero fez meu coração acelerar, conseguia ouvi-lo bater de forma abafada dentro de minhas orelhas. Todas as possíveis possibilidades de algo ruim ter acontecido com ele começaram a passar pela minha cabeça e, no meio da correria, encontrei-o dentro de meu armário ronronando.
—Seu pestinha! Meu Deus! Não sabe como me preocupou... Eu quase morri do coração— abracei-o com muita força. —Por que fez essa bagunça toda, seu bobo? Pensei que algum ruim tivesse acontecido— escondi minha cabeça no pescoço do gatinho e mal me dei conta do que estava bem ali na minha cara.
Já havia esquecido todo o sermão que iria dar no meu animal de estimação de qualquer forma, mas aquilo... Aquilo era demais para aguentar. No meio das minhas roupas vi o tecido esverdeado e macio da minha pelúcia favorita rasgado e o estufamento dela estava todo espelhado por ali. Meu coração pareceu partir em mil pedaços. Queria chorar. Chorar até não conseguir mais, mesmo que fosse fútil.
—Alien...— peguei a pelúcia que Gerard havia me dado no nosso primeiro encontro. A pelúcia que sempre ficava na minha cama e eu abraçava quando não conseguia dormir... Era como se fosse um cobertor que, durante a nossa infância, acreditamos nos proteger contra todos os monstros.
Eu não ia começar a gritar com Albert agora, não era como se fosse adiantar mais. Ele mal compreenderia o motivo de uma tristeza. Fui idiota de deixar em qualquer canto, provável que tenha pensado ser um de seus brinquedos.
Senti as lágrimas rolando as minhas bochechas quentes de tom escarlate. Gerard me odiaria quando descobrisse isso, não iria querer me ver mais, muito menos me levar ao baile. Eu não me importei para cuidar de um objeto com extremo valor afetivo, imagine o meu fracasso para cuidar de um filho nosso! Está bom... Eu posso está exagerando, mas... Sentia-me péssimo.
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Frank Iero's To Do List// Frerard
FanfictionFicar enfurnado dentro de uma sala de aula por horas a fio durante aulas que pareciam intermináveis, para muitos, poderia ser uma chatice. Mas, para mim, era um de meus passatempos prediletos. Isso até um jogador de futebol que não tinha nada a ver...