Frank Iero's To Do List// Frerard

100 motivos para se sentir vivo

Notas do autor:

Entãooooo, eu voltei, amorzinhos<3
A história já ia acabar mas uma amiga comentou sobre algo que ela acharia fofo e eu resolvi tentar encaixar nos últimos capítulos, então a história ganhou mais um cap! Espero que gostem.
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AVISO:
¡ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE VIOLÊNCIA!
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BOA LEITURA💗

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O dia depois da nossa primeira vez foi meio esquisito, não que Gerard parou de gostar de mim e eu tivesse sido usado. Nada disso. A gente só ficou meio estranho. Ele tinha me visto em um momento tão vulnerável e eu havia o visto da mesma maneira e era assustador. Tudo foi para o seu devido lugar em poucos dias e até pudemos repetir aquelas carícias com mais frequência.

As minhas notas em Artes melhoraram consideravelmente, porque nós começamos a realmente estudar também. Nossos encontros não eram baseados necessariamente em sexo (isso também, mas...). Gerard também melhorou as suas notas em Física e isso deixou nós dois mais do que realizados. Nosso amor crescia junto disso tudo.

Enfim, o tempo passou e a escola já estava decorada com corações de diferentes tons de vermelho e rosa pelas paredes e teto. Ah! Eram as comemorações do Dia de São Valentim! Também conhecido, por muitos, como dia dos namorados e era a primeira vez que eu passava a data com digamos... Um namorado. O meu coração dava pulinhos toda vez que algum mensageiro passava por mim.

Eu estava tão ansioso que não conseguia parar de falar com Ray sobre aquilo. É verdade o que dizem, quem aguenta amigo apaixonado não é nem gente, é anjo.

—Aiii, Ray. Será que ele vai mandar chocolates?! Ou será que é uma carta?! Ou um ursinho?! Um desenho?!

—Frank, cara! Fica calmo! Você com essa ansiedade toda não vai acelerar o processo, na verdade, só vai te fazer mal. O que você comprou para ele?— corei levemente e olhei para baixo— Diz que você não esqueceu, por favor!— fitei meu amigo e balancei a cabeça negativamente várias vezes.

—Claro que não esqueci! É que...— abri a minha mochila e mostrei para Ray um potinho que eu havia feito com 100 Motivos Para Te Amar em papeizinhos coloridos junto com uma barra de chocolate— Sh!— fechei rapidamente quando vi Gerard se aproximar.

—Oi, minha flor!— ele me pegou nos braços, selando nossos lábios na frente do corredor todo. Isso fez as minhas bochechas queimarem, mesmo incerto de se eu estava vermelho ou não— Tcharammm!— ele me colocou no chão, dando-me um beijo estalado na testa e entregando um rosa vermelha para mim.

—Tu és para mim uma pessoa inteiramente igual a cem mil outras pessoas. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo!— sorri pressionando a rosa no meu peito, após recitar o trecho de um dos meus livros franceses favoritos— Tu me cativas, meu príncipe...— ele beijou o meu lábio mais algumas vezes.

—A rosa mais linda— continuou segurando o meu rosto.

—O príncipe mais lindo!

—Ai, ai. Gente, já deu de ser tão meloso no corredor, né? Deu. Já chega, né?— Ray puxou os meus ombros e me abraçou— Devolve o meu amiguinho, okay?

—Ah!— Gerard cruzou os braços e balançou a cabeça, com uma expressão de indignação— Não acredito! O Frank é o meu bebê. Devolve, vai...

—Você já curte demais o MEU bebê!— balançou Frank um pouco.

—Ah!— soltei-me do meu amigo e abri a minha mochila pegando o pote e o chocolate, logo em seguida entregando a Gerard— Eu fiz para você.

—Bom, eu já vou indo!— Ray saiu andando depois de dar uns tapinhas nas minhas costas— Eu não aguento mais essas bobagens!— ele falou brincando, sabia que era só para nos deixar a sós.