Minha noite de glória

562 39 3
                                    

Desculpa a demora, gente. Não deu pra postar antes. Espero q gostem.

Três anos atrás...

Coloco um lingerie vermelha rendada e meu robe de seda preto, por cima. Me olho no espelho e vejo o resultado. De matar!

Passo perfume em cantos estratégicos e vou em direção à porta. Faça dessa noite sua grande chance, Zara. Eu farei!

Quando seguro a maçaneta da porta, meu celular apita uma nova mensagem. Meu coração acelera na hora. Quem será? Corro até a cama, que foi onde o deixei e vejo do que se trata. Número desconhecido, que agora não é mais tão desconhecido assim.

Desbloqueio a tela e leio mensagem.

Não vou conseguir seguir em frente se a gente não conversar direito. Me dê uma chance, Zara. 14:45

Argh! Como ele ousa? Lhe dar uma chance? Nunca! Nunca diga...pode ir parando por aí, consciência imprestável!

Não quero conversar. E já estou seguindo em frente. 14:46

No mesmo instante outra mensagem dele chega. Como ele disfarça perto da Clara?

Como assim? O que você está fazendo, Zara? 14:46

Não o respondo e saio do quarto de uma vez, antes que esse homem me atormente mais.

Volto para a sala e Guilherme está sentado no sofá, mexendo em seu celular. Noto que o buquê de flores e o vinho estão do seu lado.

-Que cabeça a minha! Me deixe colocar essas flores em um local adequado. São lindas, Gui! -  ele sorri para mim. Pego o buquê e o levo até a cozinha. Encontro um jarro de vidro em um dos meus armários, coloco água e as ponho dentro, deixando em cima do balcão logo em seguida.

Sinto que estou sendo observada e olho para a porta da cozinha. Guilherme está encostado na mesma, me olhando todo galanteador.

-Lembrei que precisamos das taças. Você tem? - Pergunta já se aproximando, como um predador. Não tão rápido, querido. Vamos jogar um pouco.

-Tenho sim. Me deixe vê se encontro por aqui. - Eu sei que as taças estão na porta de baixo do armário, mas decido olhar primeiro na de cima, para provocá-lo.

Sinto meu robe subir e minha bunda ficar quase toda exposta, quando fico na ponta dos pés para olhar em cima. Eu estou indo com tudo. Só não quero me arrepender...

-Ainda procurando? - seu tom de voz está rouco e levemente baixo. Está com tesão. Vamos, Zara, continue. Agora você me apoia, não é? Eu sou você, sua louca!

-Acho que não está aqui mesmo. - falo, fingindo que não notei nada e abro a porta de baixo, achando as taças. Pego duas e me viro para ele.

-Aqui está. Podemos começar? Estou louca para saber se aquele vinho é gostoso mesmo. - sorrio inocente. Tudo que eu não sou. Vou saindo da cozinha e o escuto dizer atrás de mim:

-Garanto que é muito gostoso. - Ele diz e eu saco na hora o duplo sentido. Viro para trás e pisco para ele.

Já na sala e sentados no sofá, nos servimos de vinho e começamos a conversar.
O vinho é ótimo mesmo.

-Então seus pais moram em Belo Horizonte? Deve ser difícil a distância. - a conversa está boa e apesar de eu querer agarrá-lo de um vez, é bom conhecê-lo melhor.

-Sim. Mas acostumamos. Tento ir lá sempre que posso. - ele diz e coloca mais um pouco de vinho na sua taça. - E sua mãe, mora aqui em São Paulo?

-Mora, sim. Ao contrário de você, já passo tempo de mais com ela. - Rio e ele me acompanha. Já passa das quatro da tarde e a garrafa de vinho está perto de esvaziar. Como é fácil conversar com ele, nem sinto a hora passar.

Quando paramos de rir por algo tão bobo (efeito da bebida), noto os olhos dele ficarem turvos, parecendo desejosos.

-Você fica muito bonita vestida assim. - ele está cada vez mais perto de mim.

-Que bom que gostou. Fiquei assim para você. - digo na maior cara de pau e ele me responde com um sorriso malicioso, para no segundo seguinte, me dar um beijo. Ai! Ele tem gosto de vinho e me beija com ferocidade. Eu me jogo em cima dele, o beijando com fúria também. Eu sinto tesão por ele, muito.

Minha cabeça tá uma confusão, mas eu não quero pensar agora, só sentir.

Guilherme abre meu robe e solta um gemido ao ver o que eu escondo por baixo.

-Puta que pariu, Zara! Onde fica seu quarto? - ele me agarra enquanto levanta do sofá e eu prendo minhas pernas no seu quadril.

Aponto com a cabeça para o final do corredor e ele faz o caminho que indiquei. Chegando no meu quarto, ele me joga na cama, sem cerimônia.

O olho tirar a roupa e tenho a melhor das visões. Gostoso tipo muito, só não tanto como...Epa! Foco! Balanço a cabeça e engatinho para a beirada da cama.

-Venha até aqui, lindo. - ele entende o que eu quero com isso e se aproxima, tirando a cueca preta box que veste.

Com um sorriso malicioso e olhar fogoso, ele para na minha frente. Olho para suas partes baixas e meu sorriso se alarga mais em meu rosto.

-Perfeito...- sussurro e caio de boca. Provando e me deliciando com ele.

-Você vai me matar, Zara! -ele diz meio gemendo meio gritando. Olho para cima e ele revira os olhos de prazer.

Meu celular começa a tocar desesperadamente em cima da cama. Ah não. Continuo chupando Guilherme e ele me lança um olhar interrogativo. Balanço levemente a cabeça, fazendo que não. O chupo com mais intensidade e ele volta a gemer loucamente.

Alexandre nem ninguém irá me atrapalhar hoje. É minha noite de glória!


30 minutosOnde histórias criam vida. Descubra agora