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EMMA TORRE



Mat veio aqui em casa, eu estava meio que arrumando o meu quarto e quando ele chegou eu não vi, só quando eu me virei e tomei um susto, conversamos e eu pedi pra ele ler um livro comigo, eu acabei pegando no sono.

Eu despertei com ele me chamando pelo meu apelido, eu abrir os olhos e sorri para ele que logo retribuiu, eu gosto de ficar com ele, me sinto bem.

[...]

Hoje eu volto para o Colégio, o Mat se ofereceu pra ir comigo e de combo veio o Lucca também. O caminho todo eu dei risadas com as piadas do Lucca, todas não tinham sentido, mas eram engraçadas.

Quando chegamos no colégio me despedi da dupla dinâmica e fui para minha sala, a professora não tinha chegado, ainda bem, me sentei no mesmo lugar, ou seja na frente perto da parede.

A aula foi a mesma coisa, o legal foi que a professora liberou mais cedo, fui para cantina procurar os dois princesos, custou muito encontrar eles no meio daquela multidão de alunos.

- Nossa ruivinha, achei que tinha se perdido no meio da galera. - Lucca falou assim que cheguei perto dos dois.

- Eu sou baixa Lucca, tive que dá pulinhos pra poder enxergar vocês. - ele me olhou de cima pra baixo.

- É...realmente, Matteo temos uma formiga como amiga. - riu

- Fica quieto. - Matteo respondeu ele em seguida deu um tapa na sua testa.

- Ai. - reclamou Lucca. - que princesa agressiva. - debochou, o Lucca se levantou da mesa alegando ir ao banheiro deixando apenas eu e Mat na mesa.

- Mat. - chamei ele que até então estava concentrado na sua sala de frutas, ele me olhou e murmurou um "Hum". - posso te fazer uma pergunta?.

- Claro que pode, quantas você quiser. - terminou de comer e me respondeu com um sorriso.

- É...acho que vou parecer um pouquinho invasiva. - confessei, eu preciso muito perguntar. - você já namorou alguém aqui no  colégio?

Ele me olhou surpreso, se estivese comendo ainda eu tenho total certeza que ele teria se engasgado.

- Não girassol, por quê?. - me respondeu surpreso e curioso ao mesmo tempo, ele parecia sincero.

- Por nada, achei que sim. - ri, reparei que a boca dele estava suja, me levantei e sentei do seu lado. - Mat, sua boca está suja.

- Sério? Onde?. - passou a mão e acabou sujando mais ainda.

- Espera. - peguei um guardanapo e limpei, assim que limpei a boca dele por um breve momento meu olhar e o dele se chocaram, eu senti um choquinho, não foi ruim.

- Obrigado girassol, me senti uma criança agora. - falou meio sem graça, ele estava sem graça e queria enfiar minha cara no chão.

[...]

Já tinha saído do colégio, vim embora com os meninos, o Lucca virou a rua e o Mat seguiu comigo, ele me deixou na porta de casa e se despediu me dando um beijo na bochecha, estranho ele sempre me beija na testa, tudo bem.

OS GIRASSÓIS DA JANELA AO LADOOnde histórias criam vida. Descubra agora