Capitulo 6

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Ana Grego

Contava as horas para estar perto do Bryan

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Contava as horas para estar perto do Bryan. Em pouco menos de duas semanas eu já havia lhe dito coisas que jamais imaginei falar para ninguém. Inclusive lhe falei das minhas desconfiança em relação ao meu ex-noivo. Ele me disse que eu deveria procurar a polícia, mas eu lhe disse não e ele pareceu satisfeito com minha resposta.

Sempre nos encontrávamos em sua sala que ficava no segundo andar da faculdade. Ele estava trabalhando como psicólogo em tempo integral. Não seria nada permanente talvez em dois meses ele não estaria mais aqui.

Me sentia a vontade para desabafar com ele. Soube que ele tinha consultórios pela cidade, mas preferia encontrar com ele aqui, me parecia mais conveniente, e minha mãe não iria me impor limites.

Ontem a noite tivemos uma discussão horrível. Lembro de suas palavras duras.

--- Você é a maior decepção da família Grego. Se seu pai fosse vivo já teria morrido de desgosto.

Aquilo me fez derramar lágrimas que jamais queria demonstrar na sua frente. Enzo apenas observava toda a nossa cena. Minha mãe sentava naquela cadeira preta que pertenceu a Enrico durante anos, levei tantas broncas suas que pedir a conta das inemeras vezes que me tranquei no quarto após discutimos. Agora era a minha mãe que ocupava o seu lugar, desde que ele foi embora que ele se mudou tinha virado rotina ela brigar comigo como se fosse a rainha da máfia(lugar que agora pertencia a Giovana).

--- Mãe, porque me odeia tanto?

--- Não a odeio Anastácia.

--- Claro que sim. A senhora não respeita as minhas decisões.

--- Você manchou o nome da família ao romper seu noivado com Barkov.

---  A senhora preferia mil vezes que eu estivesse agora em suas mãos sofrendo e quem sabe até mesmo apanhando daquele infeliz.

--- Seu pai queria assim --- disse batendo com força a mesa --- Você não respeita nem mesmo a sua família.

--- Eu quero que vocês se explodam. Eu quero viver mãe. Viver.

--- Se abrir a sua boca para dizer mais besteiras eu juro que sou capaz...

--- De me bater mãe? Bate mãe? A senhora me odeia mesmo e não suporta a minha felicidade. Claro eu não nasci homem como meus demais irmão. Não sei como a senhora não abortou.

Sentir todo peso da sua mão contra o meu rosto. Aquilo fez com minhas lagrimas escorressem ainda mais.

---  Mandei calar á boca --- disse irritada. Se controlando para não ter um ataque.

--- Eu te odeio mãe. --- gritei.

--- Ana vai pro seu quarto --- Enzo ordenou.

Saí correndo dali com as lágrimas banhado o meu rosto. No corredor acabei esbarrando em Luana que estava começando a ficar barriguda. Mais uma alegria para família Grego. Tudo o que fez dos meus irmãos é motivo pra comemorar e soltar folgos de artifícios.

 Anastácia Grego - A rainha da máfia ( Família Grego - Livro III)Onde histórias criam vida. Descubra agora