Anastácia Grego - A rainha da máfia ( Família Grego - Livro III)

Capítulo 9

Obs: Nada retratado aqui é real. Por favor não misture essa ficção com a vida real.

Anastácia Grego

Capítulo 09

Sentia todo meu ar ir embora dos meus pulmões, a agonia em meu peito machucava cada vez mais. O maldito apertava o meu pescoço fortemente sem dó, seus braços largos , tinha muita força, as mãos grandes e másculas me fazia sentir toda a força que ele detinha nelas.

Ao seu lado eu não passava de um alvo fácil de ser eliminado facilmente. Algo me dizia que seu propósito era maior, como ele mesmo acabou de dizer eu seria sua futura esposa, ele não poderia está falando a verdade, nosso noivado foi rompido a alguns anos, ele deveria esta concentrado em seus negócios, e não na possibilidade de me tornar sua esposa.

Preferia a morte do que ter que viver ao lado de um homem doentio como esse idiota.

Pude ter sido inocente por não perceber que aquele homem que sempre estava disposto a me compreender e me escutar se passando por Bryan, um psicólogo famoso em todo mundo, fosse um golpe para me derrubar, um plano estratégicamente elaborado durante anos para se vingar de mim pela afronta de ter desfeito o noivado e quebrado o acordo de casamento firmando pelos nossos pais.

Ele queria vingança e agora que eu estava em suas mãos, nada o faria parar. Me matar não seria a solução mais fácil pra se vingar, claro que não. Ele queria me humilhar, me tornar sua mulher para então poder ser o meu único dono e mostrar que ninguém desafia Andrei Barkov, afinal casamentos na máfia não são desfeitos nunca, só a morte para dar fim a uma união.

Me contorcia com a falta de ar, quando era criança tive uma grande crise alérgica que ao longo dos anos foi controlada com base em antibióticos para asma. Aquela mesma sensação que eu sentia quando estava nas crises agora tomava conta de mim novamente.

Em seu rosto pude ver divertimento por me ver ficar cada vez mais vermelha. Os olhos escuros era mais sombrios que toda escuridão existente no mundo, as pupilas reluzia ódio e rancor.

Quando pensei que não conseguiria mais resistir ele havia me soltado me jogando no chão com força, cair bem próximo a ele, levei as mãos em meu pescoço dolorido tentando fazer com que aquilo parasse de doer, mas nada fazia aquela dor passar.

Fechei os olhos por alguns segundos tentando não demonstrar minha fragilidade, uma Grego, jamais mostra dor diante do inimigo, essa foi uma das primeiras lições que aprendi do meu pai quando ainda era uma garotinha que não tinha noção do quanto esse mundo era perigoso e cheio de pessoas malvadas cheias de ódio no coração.

Andrei me puxou novamente pelo meu braço esquerdo, sentir que alguma coisa havia sido deslocada com o puxão. Grunhi de dor.

Meus olhos encaravam suas órbitas escuras e aterrorizantes, os lábios vermelhos pressionados fortemente me fazia sentir um arrepio por toda a espinha.

__ Pensando bem minha ratinha, não irei esperar até o nosso casamento para te possuir, irei toma-lá para mim nesse exato momento, será por bem, ou por mal terei imenso prazer em te domar minha garotinha rebelde.

__ Você não vai me tocar seu asqueroso. Me solta.__ disse tentando me livrar do seu domínio.

__ Cala a boca maldita __ ele acertou outro tapa em meu rosto. O lado direito estava muito dolorido, sua mão era bastante pesada.