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PLÁGIO É CRIME!
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Capa feita pela @CennaNunes
Livro escrito pela autora MAD, e
Autora Ladynigth13
Anastácia sempre foi a revoltada da família, nunca teve direito a nada por nascer mulher. Inconforma...
Meta batida. Mais um capítulo minhas lindas. Espero que gostem 😘😘🌹🌹
Anastácia Grego
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Despertava ainda sonolenta, procurando um refúgio, algo que pudesse ocupar minha mente. Andrei tinha deixado bem claro o quanto eu o pertencia, o quanto ele desejava ser pai. Seu desejo me assustou, não posso ter um filho de Andrei, isso me impediria de conseguir colocar em prática qualquer plano de fuga.
Me tornei uma mulher cautelosa nesses últimos dias, evito discutir por bobagens, ou qualquer coisa que possa colocar meu plano em risco, com certeza um bebê não me traria muitas esperanças. Só de pensar que estou correndo esse risco, já que faz algum tempo que não tomo nada, vivi a base de anticoncepcionais durante muitos anos, por sofrer de ovário policístico, algo que me faz sentir muitas cólicas, os anticoncepcionais são para evitar um crescimento hormonal, ultimamente venho sentindo uma grande sensibilidade nos meus seios, deve ser pela falta do anticoncepcional que desregulou completamente meu ciclo, mas o que me alegra enormemente e saber que não estou grávida a cada menstruação que vem, era um alívio, seria ótimo que Andrei não pudesse gerar filhos, mas algo me dizia que desse transtorno ele não sofria com toda aquela masculinidade latente exalada por cada poro do seu corpo, pelo menos ele sempre deixava bem claro que não tinha nenhum problema nessa área. Mesmo assim me sentia extremamente assustada quando ele me tomava em seus braços, reforçando o desejo ardente que sente por mim, e do anseio em ser pai de um filho meu. É claro, caso tenhamos um bebê, as chances de me livrar dele, se tornam praticamente nulas.
Há dois dias, Andrei, precisou viajar para Moscou, ele não me explicou seus motivos, claramente ele deveria saber que não me interessavam em nada. Parece até que ele me deixou num verdadeiro quartel de tão bem vigiada que eu estava, aparentava ter quintuplicado o número de seguranças a minha volta. com tudo isso o alívio que sinto em saber que ele não voltará tão cedo me regozija grandiosamente, fico em êxtase por saber que não terei que tolerar sua presença desagradável por um bom tempo, por mim ele não voltava nunca mais, se o avião em que ele vinhesse caísse, eu não iria chorar mesmo sua morte. Seria uma dama da máfia, a mais rica por acaso, mas como vaso ruim nunca quebra, não podia ficar alimentado essas falsas esperanças.
Marta me servia um chá, gostava de vim a cozinha e ve-lá trabalhar, tinha se tornado interessante observa-lá sempre preocupada com os afazeres da casa, tudo sempre estava impecável, as vezes uma outra moça vinha e ajudava ela com a arrumação, seu nome era Agnés, uma mulher com seus triste e poucos anos, de olhos incrívelmente castanhos escuros, ela não era tão simpática como Martha, diferente dela, não conversávamos quase nada.
__ Senhora, está na hora de ir malhar __ Martha lembrou-me.
Acabei me distraindo com o meu entusiasmo, após vestir minha roupa de academia, tinha parado para admirar a vista da sacada da sala, durante o final da tarde, ela sempre ficava aberta, nesse horário a funcionária encarregada de faxina fazia os últimos retoques no local, havia umas cadeira de praia na qual proporcionaria um belo dia de sol, se a estrela resolvesse dar as caras por aqui.