Capítulo VII

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  _ Todos sabemos, alfha Julius, a fama que tem a garota que acabou de chamar de princesa mimada, e sabemos também que inclusive ela já lhe deu motivos para acreditar nisso não é mesmo. - Diz Ângelo, interrompendo as risadas dos demais alfhas.

  _ Como você sabe... E como ousa falar sobre... - E no mesmo momento é interrompido por Kamil.

  _ Todos sabemos Julius, e por favor não me desrespeite novamente ou a meu beta se não o senhor arcara com as conveniências dos seus atos...

  Está começando a ficar cada vez mais interessante essa reunião de alfhas.. Me arrumo mais para a minha sombra não ser avistada contra o sol nas janelas.

  _ Agora, voltando para a reunião... Sabemos que a Princesa Laisla, está atrás de mim por motivos fúteis que seriam, como todos sabem, motivos de companheirismo.

  _ Um momento... Irei interromper, essa sua longa explicação que já sabemos. Então poderia pular logo para o final, todos temos oque fazer...

  _ ok, quero capturar a garota e tortura-la para propor uma troca com o pai dela. Não vou me casar com uma sugadora de sangue qualquer como a irmã dela.

  _ Isso é loucura.... - Dizem todos ao mesmo tempo.


  Mas o que..... Parece que isso irá ficar interessante no final das contas. Mal posso esperar para leva-lo ao meu pai e vê-lo sofrer nas garras de piranha da minha irmã. Saio antes da reunião terminar com o maior cuidado... Mais acabo derrubando uma telha na descida e escuto todos saírem do bar, corro com minha velocidade sobrenatural para o beco próximo e me escondo. Logo escuto alguns dos alfhas se aproximar e o cheiro fica cada vez mais insuportável...

  A cada passo que chegava, mais forte o cheiro pungente ficava. Eram dois, sabia que eram dois pelos passos serem tão irregulares. Eu controlo minha respiração diminuindo ela, não me preocupo com desaceleração do meu coração porém não quero ser ouvida. Preciso por hora me manter escondida, o feitiço posto em mim ajuda a não ser descoberta como vampira ou até mesmo como membro da família real.

  _ Não estou sentindo nada aqui! - afirma um dos alfhas a poucos metros do meu esconderijo, que nada mais é que uma elegante lata de lixo, que conveniente....

  _Também não sinto nada, vamos voltar e relatar que não encontramos nada - assim que os passos foram ficando mais distantes me levantei b lentamente para verificar. Quando cessaram totalmente foi que sai da lata e me pus de pé na rua do beco.

  Não posso pôr em risco toda a minha operação por uma simples briga para me satisfazer. Tenho que ter controle e foi com isso em mente que não me coloquei em briga contra aqueles dois vira latas.

                                                                          ❇❇❇

  Ao entrar no quarto Maico não estava lá, me perguntei por um breve momentos onde aquele abutre teria se metido, quando o vi adentrando a porta do quarto e no mesmo instante ele fecha o nariz em reprovação ao meu cheiro. E olha que nem eu mesma estou me suportando.

  _ Que cheiro horrível é esse, virou uma lata de lixo sobre você - diz rindo e debochando.

  _ Quase isso - afirmo seria para ele se tocar que não estava de brincadeira. Fui para o banho e fiquei longas horas na banheira de espumas. Quando sai contei tudo o que fiz e o que ouvi a Maico. Afinal ele está me acompanhando.

  _ Você é doida. Se te pegassem te matariam ou até pior- rio com desdém - Laisla isso não é engraçado. Sabe o poder de um alfha agora imagina se 7 alfhas pegam você?! Oque que faria?

  _ Calma, está tudo bem. Eu estou aqui.

  _ Não é essa a quest... - interrompi

  _ A questão é, Maico, que eu não devo satisfação a você e mais. Quem comanda essa missão sou eu até onde sei. - ele fica me encarando com amargor e só aí percebo o que acabei de dizer, eu sei como ele se importa. - Desculpa eu falei sem pensar...

  Ele me interrompe e ergue a mão em sinal de entendimento...

  _ Certo, alteza. Eu sei o meu lugar me perdoe por desrespeita-la. - ele diz distante e se afastando.

  Quis ir atrás dele mas era melhor assim. É melhor ele ficar sozinho, ou nós dois ficarmos sozinhos. Eu estou com a cabeça cheia de pensamentos e tudo se mistura e torna turvo a minha visão da situação. Meu pensamento se volta sem nenhuma razão para o supremo Kamil tenho que afastar esses pensamentos. São inúteis para mim.

  Para espairecer e ficar sozinha

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  Para espairecer e ficar sozinha. Eu saio caminhar sem rumo e encontro uma floresta a alguns quilômetros de onde estou hospedada. Estranhamente atraente, escura e com feixes de luz entrando por entre as folhas das árvores. Um caminho, ou melhor uma trilha de carro no meio da mata, pode-se dizer que é incomum. A curiosidade me toma por completo e acabo entrando na floresta e seguindo a trilha de pneus que me leva até...






Anoitecer - Nasce a destinada - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora